A transformação da casa em museu deixou a filha Carmela muito feliz
Foto: Lucas Sabino
O bairro Mina União foi presenteado na tarde dessa segunda-feira (13), com a inauguração do Memorial Nonna Maria Giovania Dário Milanese, localizado no interior do horto florestal. O ato, para o pároco da comunidade, Padre Alírio Leandro, o espaço deve servir de inspiração para que todas as pessoas busquem na memória dos antepassados, um sentido para a própria história.
A transformação da casa construída em 1927, para museu, foi motivo de muita felicidade para dona Carmela Milanese, que é filha do casal Maria Giovanna Dario e Giuseppe Milanese. “Eu estou muito feliz nesta tarde, é emocionante ver esta casa sendo transformada em um memorial após tantos anos de luta para que a nossa história seja preservada”, disse a professora aposentada ao contar com detalhes como era a vida no passado e suas transformações. Dentro da casa, objetos e a história da família que veio da Itália para viver no Brasil devem despertar o interesse dos visitantes.
O presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Sérgio Luiz Zappelini, relatou a importância da conclusão do projeto. “Este ato é o primeiro da semana dos museus, é fundamental a preservação da memória da nossa cidade. Sem pessoas como vocês da família não teríamos a chance de presentear a cidade com tamanha riqueza de conhecimento”, pontuou.
O vice-prefeito Verceli Coral, que representou o prefeito Márcio Búrigo no evento, considerou a inauguração um importantíssimo ato para a cultura local. “Um lugar que não investe em sua memória não tem história para contar, só temos a agradecer aos familiares por doar tanta coisa importante para nossa cidade”, relatou.
O professor de artes, Moacir Cardoso, levou a turma toda da escola Irmã Edwiges para uma tarde de aula prática. “Este museu é uma grande conquista para a comunidade, guarda fatos importantes de como era a nossa história no começo do século, costumes da época e se transforma em mais uma opção para o turismo cultural da nossa cidade”, resume.
A estudante do 7º ano, Ester Bernardo Martins ficou encantada com o que viu. “Eu nunca tinha entrado em um museu, parece que a gente está vivendo nesta época, é tudo muito curioso”, contou ela.
Kênia Pacheco/Decom Prefeitura de Criciúma