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Índice em Tubarão é de 0,796

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Tubarão é de 0,796. Na escala que vai de 0 a 1, é considerado alto. Os dados são referentes a 2010 e foram divulgados na tarde dessa segunda-feira (29). Os números fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Tubarão é a 53ª cidade com melhor IDHM do país. No Estado, o município ocupa a 12ª posição. Na região é a segunda (Rio Fortuna é a primeira, com IDHM de 0,806).

A cada 10 anos, os dados do Censo Demográfico do IBGE são avaliados e categorizados sob a ótica do desenvolvimento humano. Este trabalho é uma parceria entre Ipea, PNUD e Fundação João Pinheiro (FJP).

O Atlas apresenta comparativos entre os Censos de 1991, 2000 e 2010. Nas últimas duas décadas, o IDHM de Tubarão só melhorou: em 1991 era 0,602; em 2000, 0,721 e em 2010, 0,796. Segundo o levantamento, entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação, com crescimento de 0,133; seguido por Renda e por Longevidade.

O IDHM de Tubarão na Educação em 2010 era de 0,740, em 2000, 0,607 e 0,430 em 1991. O de Longevidade em 2010 era de 0,866, em 2000, 0,843 e em 1991, 0,775. Já a renda pulou do IDHM de 0,656 em 1991 para 0,731 em 2000 e 0,788 em 2010. Estes índices se traduzem em termos financeiros, de R$ 474,49 em 1991 para R$ 754,51 em 2000 e para R$ 1.077,62, em 2010.

Evolução – Entre 1991 e 2010, Tubarão teve um incremento de 32,23% no IDHM. Apesar do crescimento, o município ficou abaixo da média de crescimento nacional, que no período foi de 47,46%, no estado, a média também foi de 42,54%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o índice do município e o limite máximo, que é 1, foi reduzido em 48,74% neste período.

Demografia e Saúde – Entre 2000 e 2010, a população de Tubarão teve uma taxa média de crescimento anual de 0,95%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 1,01%. A taxa está abaixo das médias estadual (1,02% entre 2000 e 2010), e nacional (1,01% no mesmo período).

Os dados analisados também apontam para um envelhecimento da população. Em 1991, os menores de 15 anos eram 31,60% do total da população de Tubarão e em 2010 eram 18,56%; já os maiores de 65 anos eram 4,94% em 1991 e 36,24% em 2010.

Outro índice em que Tubarão apresentou melhora nas últimas duas décadas é a mortalidade infantil (morte de crianças com menos de um ano), com a redução dos casos. Em 2000 eram 16,3 mortes por mil nascidos vivos para 11 por mil nascimentos em 2010. A redução foi de 32%.

A expectativa de vida também cresceu. A esperança de vida ao nascer em 1991, era de 71,5 anos, passando para 75,6 em 2000 e 77 anos em 2010.

Educação – No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 9,82%, e no período anterior, de 1991 a 2000, o incremento foi de 115%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos freqüentando os anos finais do ensino fundamental também cresceu: 19,67% entre 2000 e 20100, e 18,52% entre 1991 e 2000. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo também cresceu: de 21,75% entre 2000 e 2010 e 37,7% entre 1991 e 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completou teve incremento de 35,94% entre 2000 e 2010, e 62,17% entre 1991 e 2000.

Renda – A renda per capita de Tubarão cresceu 127,11% nos últimos 20 anos (entre 1991 e 2010), passando de R$ 474,49 para R$ 1.077,67. No mesmo período a extrema pobreza também foi reduzida de 4,14% em 1991 para 1,04% em 2000, e 0,73% em 2010. A extrema pobreza é medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00 em agosto de 2010. Pelo Índice Gini, a desigualdade passou de 0,51 em 1991 para 0,47 em 2010 (em 2000, o índice era o mesmo da década anterior), em Tubarão.

Também chama atenção a diferença entre as taxas de ocupação da população acima de 18 anos. Em 2000, 66,93% estavam ocupados, em 2010, eram 68,39% da população acima de 18 anos. O índice de desocupação também apresentou sensível diferença: em 2000, 9,85% da população economicamente ativa estava desocupada; já em 2010, eram 3.01%.

Colaboração: Amanda Menger/Decom/PMT