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Iniciam os preparativos para a Marcha das Mulheres Negras

Foto: Divulgação

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Com o objetivo de ampliar a participação de mulheres criciumenses no processo de construção da “Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver 2015”, que ocorrerá em Brasília no dia 18 de novembro, a Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial de Criciúma (COPIRC), convida a população para a 1ª reunião do Comitê Impulsor Estadual.

O encontro está marcado para o próximo sábado (9), a partir das 14 horas, na COPIRC, que está anexa a Casa do Professor “Paulo Freire”.

O evento está sendo organizado pelas coordenadoras da COPIRC, Munique do Nascimento e Maria Estela Costa da Silva. Segundo Munique, a proposta é incentivar o debate sobre as demandas que atingem a mulher negra. “Essa reunião é para pensar em ações para destacar na Marcha. Cada Estado está se organizando com seus municípios para este encontro, onde serão apresentadas todas essas ações. A razão deste evento dá-se pelo processo discriminatório ao qual a mulher negra é sistematicamente submetida em todos os espaços da sociedade”, relata.

O encontro será conduzido pelas professoras Cristiane Maré da Silva, que é presidente do Comitê Estadual da Marcha das Mulheres Negras; Jeruse Romão e Estela Cardoso, ambas do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Os interessados em participar da reunião podem se inscrever através do e-mail: copirc@criciuma.sc.gov.br, no telefone (48) 3437-9928 ou comparecer na sede da coordenadoria que está localizada na Rua Henrique Lage, n° 1873, bairro Santa Bárbara.

A participação de toda a sociedade é fundamental nesse debate, aspectos relevantes serão ressaltados nesta mobilização. “Historicamente a mulher negra é discriminada. Isso traz consequências até hoje. A mulher negra tem menos assistência do que a mulher branca em todas as áreas, não por falta de conhecimento, mas sim por falta de oportunidade, e isso tudo é comprovado por estatísticas. Esse encontro é voltado às mulheres e se faz necessário para mostrar uma realidade que não é boa”, declarou a coordenadora.

Colaboração: Milena dos Santos