Diretor de futebol, Edson Gaúcho, acredita que o presidente do clube tem chances de permanecer no comando, caso o Tigre alcance o acesso para a Série B em 2021.
Na reunião mais recente do Conselho Deliberativo do Criciúma, o presidente Jaime Dal Farra sinalizou que deixará o clube ao final da campanha na Série C. Entretanto, ontem, o diretor de futebol, Edson Gaúcho, sinalizou que o mandatário carvoeiro pode mudar a decisão, caso o Tigre chegue à Segunda Divisão em 2021. “Eu sinto nele (Dal Farra), se nos classificarmos, subirmos, ele fica em 2021. Ele é torcedor”, comenta o dirigente, em entrevista ao programa Agora da rádio Som Maior.
Dal Farra ainda não oficializou, legalmente, a saída. O mandato do presidente vai até o final de 2021, por isso, a manutenção no cargo só depende dele. “Edson, eu não posso sair do clube sem ganhar nada”, diz o dirigente, citando uma fala de Jaime quando fez o convite para que Edson voltasse ao clube. “Se ele pudesse dar a fábrica dele, em Goiás, para ser campeão, para subir, ele daria. Ele é torcedor”, comenta Gaúcho.
A mudança de postura de Dal Farra pode ser atribuída a uma indução sofrida na reunião do Conselho, por conta da pressão de alguns integrantes. “Os caras fazem uma pressão tão grande e induzem a falar alguma coisa. Tem gente boa no Conselho, mas também tem cada um que chega pra lá”, pontua o diretor.
Ambiente de desânimo é revertido
Na chegada ao Criciúma, Edson identificou alguns jogadores desanimados. “Tem muitos atletas que não estão acostumados a ter uma pressão desta maneira no Criciúma. Às vezes trabalha em um clube que não tem essa pressão. Eles têm que dar mais. O atleta dá 50% e tem 50% para dar a mais. É isso que queremos tirar deles”, pontua o diretor. “Estou conversando individualmente, sem interferir em nada técnico, estou falando com eles, da maneira que estamos esperando. A resposta deles, eles têm condições de dar. Fazer o atleta de 1,70m ficar com 1,90m de altura. É isso que queremos”, pontua.
Edson vê potencial no elenco tricolor e confia no acesso. “Eu vejo o emocional muito abatido. A gente via na fisionomia deles que eles querem ajuda, querem dar mais, isso já é uma coisa boa”, comenta. “Nós temos que ganhar um só, no sábado. É confronto direto. Depois, a próxima, depois, a próxima e a próxima. Às vezes tem males que vem para bem. Quando o time está numa baixa, vem a crescente, classificou e subiu. Nós vamos fazer isso aí. Pode estar quem quiser contra, vai infartar”, finaliza.
Com informações do site TNSul