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JBS é liberada parcialmente e retoma atividades após vazamento de amônia

Corpo de Bombeiros isolou área onde ocorreu o vazamento e seguirá fazendo medições até o ar no local se estabilizar.

Foto: Willians Biehl

Um vazamento de amônia, na tarde desse domingo (5), na unidade da JBS Foods, localizada no Centro de Forquilhinha, mobilizou o Corpo de Bombeiros do município, bem como a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu. Uma colaboradora da empresa precisou ser encaminhada ao hospital pela inalação da substância e a Avenida 25 de Julho, em frente à unidade, ficou bloqueada por algumas horas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o vazamento foi contido e a empresa foi liberada parcialmente, no início da noite deste domingo, para retomar as atividades. Isso porque parte da unidade, em um raio de 30 a 40 metros de distância do local do vazamento, foi isolado até que medições determinem que o ar se estabilizou. Para tanto, aferições de concentração de amônia estão sendo realizadas pelos bombeiros de uma em um hora, desde o ocorrido, e continuarão sendo efetuadas enquanto for necessário. A expectativa é que a situação se normalize até esta segunda-feira (6).

A respeito do assunto, a empresa se manifestou por meio de uma nota oficial ressaltando que “houve um pequeno vazamento de amônia em sua unidade de Forquilhinha, que foi rapidamente controlado”. Além disso, afirmou que “as causas do ocorrido estão sendo apuradas pela empresa”, e que o vazamento foi solucionado e a unidade voltou a funcionar já no turno das 20h do domingo.

Conforme o diretor de divulgação do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Criciúma e Região – Sintiacr, Célio Elias, a informação obtida é que o vazamento ocorreu por uma válvula de segurança, que libera determinada quantidade da substância quando há muita pressão interna no tanque de amônia. “Quando essa pressão se torna muito grande, para não estourar tudo, há essa liberação e acionamento de todo um sistema de segurança. Ontem foi possível diminuir a pressão, agora cabe a empresa descobrir e analisar os motivos de a situação ter chego a esse ponto”, completa.

O representante do sindicato ainda argumenta que, no momento do vazamento, de 20 a 30 trabalhadores estavam no local, mas que todos foram retirados da unidade quando o cheiro ficou evidente. “Com a evacuação, ninguém ficou gravemente ferido. Apenas uma funcionária passou mal, precisou de cuidados médicos e ficou em observação, porque estava na rua na hora do vazamento”, explica Elias.

O cheiro forte da amônia pode ser sentido pela população próxima à unidade por horas, e só amenizou depois das 18h30min.

Com informações de Francine Ferreira / Forquilhinha Notícias

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