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Juízes apoiam trabalhadores que reivindicaram seus direitos em ato público, em Criciúma

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

Trabalhadores e representantes do movimento sindical da Região Sul foram às ruas para reivindicar os seus direitos. Classificado como um "calote"da classe patronal, centenas de funcionários, de diferentes segmentos trabalhistas, realizaram um ato público em frente ao Fórum do Trabalho de Criciúma. A reivindicação envolve uma série de rescisões e direitos trabalhistas não recebidos em setores como plástico-químico, construção civil, mineração de carvão e serviço público municipal.

A estimativa do movimento sindical é que cerca de 1,7 mil trabalhadores tenham sido vítimas da má-fé de seus empregadores. Os manifestantes saíram da Praça Nereu Ramos e foram até o Fórum, onde conseguiram chamar a atenção das autoridades. Depois do ato, uma comissão de trabalhadores foi recebida pelos quatro juízes representantes da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Criciúma. Conforme a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma – Siserp, Jucélia Vieira Vargas de Jesus, na oportunidade, a urgência em receber os di-reitos foi explanada.

"Foi um ato muito bom, porque conseguimos ser recebidos, muito pela importância das nossas reivindicações. Eles esclareceram dizendo que os procedimentos (jurídicos) demoram porque, em vez de oito, são apenas quatro juízes", esclarece a presidente. Em caso de recuperações judiciais, os magistrados explicaram que muitos trâmites não passam diretamente por eles, e sim pela Justiça comum. Como os juízes tinham pouco tempo para atender aos manifestantes, devido às agendas e audiências, um novo encontro será agendado.

Novas ações em debate

Desta vez, o objetivo é que o Ministério Público participe da conversação. A data do encontro poderá ser agendada amanhã, em mais um encontro sindical. Na ocasião, será avaliado o ato realizado e serão pensadas novas ações. "Queremos o encaminhamento dessas rescisões, mas também que tenha critérios para que ocorram", diz.

Com informações de Denise Possebon / Clicatribuna