O bebê, de Tubarão, é anafilático, teve vários sangramentos intestinais desde os primeiros dias de vida, tem colite alérgica e atualmente está em isolamento total em casa.
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O drama vivido pelo pequeno Bernardo Knabben Dozol, de 11 meses, e por seus familiares, pode chegar ao fim em breve. A história deverá ser reescrita e, agora, com a expectativa de muitos momentos felizes e com os problemas de saúde amenizados. O bebê, de Tubarão, é anafilático, teve vários sangramentos intestinais desde os primeiros dias de vida, tem colite alérgica e atualmente está em isolamento total em casa.
A mãe teve a sua primeira vitória na justiça, por meio de uma liminar expedida pela juíza Cleusa Maria Cardoso, no último dia 1º, e mantida pela magistrada Miriam Regina Garcia Cavalcante, titular da Vara da Família, Órfãos, Infância e Juventude da comarca tubaronse: o direito de ganhar o translado do governo do estado para realizar uma consulta médica com o especialista Aderbal Sabra, no Rio de Janeiro. A ida ao Rio, que deveria ocorrer na última sexta-feira, foi transferida para hoje, porém, o estado não cumpriu a liminar e a justiça decidiu sequestrar um valor em dinheiro, que poderá ser utilizado na contratação de uma empresa aérea para que seja realizado o translado.
“Os valores foram solicitados do estado (já sequestrado) e do município (ainda não sequestrado). Se a prefeitura não colaborar até as 23h59min de hoje (ontem), vamos pedir o bloqueio integral amanhã (hoje). Espero que até o fim desta semana tudo esteja resolvido”, projeta a defensora pública Rafaela Duarte Fernandes.
O diagnóstico da doença de Bernardo só foi descoberto no fim de maio, quando a criança passou por uma avaliação com o profissional, em um dia que ele realizava consulta em Curitiba. De acordo com Annette Tereza Knabben, mãe do bebê, a luta ganhará mais um capítulo, agora com possibilidades de melhores notícias.
“Conquistamos esse direito e a expectativa é ótima! A demora tem sido angustiante. Ter que esperar mais alguns dias é difícil. Tivemos um fim de semana complicado. Dói ver o meu filho sofrer, queria levá-lo de carro mesmo, para o Rio de Janeiro, mas não posso fazer isso”, desabafa a mãe.
Com informações do Jornal Notisul