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Justiça ordena pagamento de ex-colaboradores do Hospital de Sombrio

Foto: Ana Acordi

Foto: Ana Acordi

A Justiça do Trabalho da Comarca de Araranguá condenou o município de Sombrio, a Associação Beneditina da Santa Gema e ex-administradora do Hospital Dom Joaquim de Sombrio a pagarem os créditos trabalhistas  para 49 ex-trabalhadores demitidos em 2014.

Entre as verbas FGTS, multa pelo atraso no pagamento e férias atrasadas. No seu parecer, o Juiz do Trabalho Charles Baschirotto Felisbino decidiu acolher os pedidos formulados para condenar a pagarem as verbas rescisórias constantes dos valores líquidos dos termos de rescisões de contratos de trabalho e a indenização compensatória de 40% sobre o montante do FGTS.

A ação foi impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), em setembro de 2014 após a entidade receber  denúncias dos funcionários pelo atraso dos salários.

“Sem pagamento, eles acordaram em fazer  rescisão indireta para cada trabalhador, ou seja, eles foram demitidos  e os seus direitos, como o salário e o FGTS, foram cobrados judicialmente”,  pontuou o advogado do Sindisaúde, Ivan Bitencourt.  

Conforme o advogado a sentença ainda cabe recurso. Em dezembro de 2014 os trabalhadores fizeram uma caminhada simbólica de fechamento da instituição nas ruas de Sombrio.

Atualmente o Dom Joaquim é administrado pelo instituto Isev.

Colaboração: Maristela Benedet