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Laguna ganha destaque internacional

Depois de ganhar visibilidade nacional por meio do programa Globo Mar, exibido pela Rede Globo ano passado, Laguna terá destaque internacionalmente. Isso porque uma equipe da BBC, de Londres, esteve na Cidade Juliana para gravar um documentário sobre a interação entre o homem e os animais. Mesmo “tímidos”, os botos apareceram para as câmeras.

Segundo o secretário de Turismo de Laguna, João Carlos Moraes, a pesca artesanal com ajuda dos botos, que promove essa interação entre homem e animal, é um produto muito forte para a área turística. “Hoje, a visibilidade de Laguna com essa atração, que promove a simbiose homem/animal através da pesca artesanal, é fantástica. Somos o único lugar no mundo em que isso ocorre fora do alto-mar. A imprensa mundial, que trabalha com a área ambiental, está interessada em divulgar, o que ajudará a alavancar o turismo na nossa cidade e na região, principalmente o internacional”, avalia.

O turismo sustentável, através da observação (seja dos botos ou das baleias), ressalta João Carlos, é o foco do Sul catarinense. “Acredito que nossa região está avançando no que se refere ao turismo de observação, pois é um produto que está em ascendência mundial. Os países de primeiro mundo têm carência dessa interação do homem com o meio ambiente, com suas raízes, e é o que os turistas internacionais querem encontrar. Claro que existe toda uma legislação voltada à preservação das espécies. Hoje, o terceiro maior turismo é o de observação”, explica o secretário.

Segundo o Diário do Sul, no que se refere à observação de baleias francas por embarcação, que foi proibida esta semana por uma juíza de Laguna, ele acredita que a decisão inibirá o turismo. “Acho que é preciso estar embarcado para ter uma maior proximidade com as baleias. Em Laguna já não há tanta necessidade disso, pois é possível observá-las por terra, através da Pedra do Iró ou do Canal da Barra”, ressalta João Carlos.

Entretanto, compara o secretário, nas outras cidades as baleias não se aproximam tanto da costa, o que dificulta a visibilidade por terra. “Nas praias mais ao norte, há muitos bancos de areia. Nestas, acho que o turismo embarcado é o mais viável para ter uma boa visualização”, acrescenta.