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Lembra delas? Artistas voltam a gravar em fitas K7, sucesso nos anos 80 e 90

A fita K7 era uma das principais formas de consumir música, sendo introduzidas pela primeira vez em 1963

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As fitas K7 estão fazendo um retorno surpreendente à cena musical. A moda Vintage está trazendo de volta meios diferentes de escutar música, impulsionada por uma onda de nostalgia e amor pelo analógico.

As fitas K7, também conhecidas como fitas cassete, foram introduzidas pela primeira vez pela Philips em 1963. Elas se tornaram populares nas décadas de 1970 e 1980 como uma forma conveniente de reproduzir música gravada em fitas magnéticas.

O Renascimento das fitas K7

Nos anos 80 e 90, as fitas K7 eram uma das principais formas de consumir música. Michael Jackson, Madonna e bandas icônicas como Queen, lançaram seus álbuns neste formato. Porém com o surgimento de novas tecnologias, como o CD, e mais tarde a era digital, as fitas foram aos poucos sendo esquecidas.

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Mas, com o resgate de modas antigas, as fitas têm se tornado atraentes novamente. Nas últimas décadas, os amantes de música começaram a redescobrir o charme único das fitas K7. Muitos fãs relataram que sentem saudade da sensação tátil de segurar uma fita, inseri-la em um gravador e apertar o botão “play”.

O mercado em ascensão

Com o interesse das fitas K7 crescendo, o mercado também está acompanhando o ritmo. Grandes gravadoras e artistas independentes estão lançando novos álbuns e relançando clássicos nesse formato, como o Arctic Monkeys com “The Car”, Harry Styles com “Harry’s House” e 5 Seconds of Summer com “5SOS5”.

Em Florianópolis, Bizibeize, um trio de Rock criado em 2013, composto por Vitor Graf, Leandro Lazzarotto e Gustavo Borges, com músicas flertando com punk, grunge e hard core, já apostaram nas fitas K7 para produzir suas músicas.

“Disco é algo muito fora do orçamento, a fita cassete, mesmo que a pessoa não escute, ela se torna um souvenir interessante, o custo pra fazer e para comprar é interessante também.” diz Vitor Graf.

Vitor comentou também que o processo de fazer a fita é bem caseiro. Quando fizeram a primeira da banda, ele próprio fez a arte e um contato se ofereceu para ajudar na produção, eles fizeram 30 fitas a mão.

Bizibeize pretende continuar fazendo as fitas e estão estudando essa possibilidade. Nesse último mês, eles gravaram um novo disco e a ideia é que quando for lançar, fazerem uma zine com um QR code, levando para o online.

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“Eu acho que nesse mercado da música, a gente (bandas) gasta muita grana, por mais que hoje seja mais acessível gravar, é muito investimento, e ter esse tipo de material (fita K7) para nós é bom. Eu acho que pra galera que curte essa pegada de coleção, essa coisa meio nostálgica é bem legal, e poder trazer o offline, para o mundo de hoje é muito interessante” diz Vitor.

O uso das fitas K7 como meio de distribuição de música e armazenamento de áudio diminuiu significativamente a partir dos anos 90, mas nunca deixou de ser produzida e hoje com o interesse renovado nas fitas cassete, principalmente entre colecionadores e entusiastas de música retrô, as esperanças desse meio de distribuição voltar a estar no topo das vendas é grande.

Com informações ND+