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Lideranças garantem que aeroporto de Jaguaruna inicia operações em outubro

Secretário de Estado de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, esteve no aeroporto na tarde desta segunda-feira

Foto: Vanessa Amando/Engeplus

Foto: Vanessa Amando/Engeplus

"Constatamos que as providências estão sendo tomadas para que o aeroporto comece a operar na data estipulada". A afirmação é do secretário de Estado de Infraestrutura, Valdir Cobalchini. Acompanhado de outras autoridades locais e regionais, ele esteve na tarde desta segunda-feira no Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, programado para iniciar as operações em 12 de outubro. O prazo segue mantido, pois, segundo Cobalchini, faltam apenas alguns detalhes.

"A segurança e vigilância já estão funcionando, foram iniciados os trabalhos de limpeza e manutenção, agora falta o término do balizamento da pista, alguns equipamentos para operação, por exemplo, além de questões mais burocráticas", explicou o secretário. Ele se refere ao documento do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), o qual deve ser entregue pelo Estado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda na próxima semana. O procedimento é necessário para que a Agência faça uma vistoria obrigatória no aeroporto.

Segundo o Portal Engeplus, o superintendente da RDL Aeroportos, empresa responsável pela administração do aeroporto, Fernando Linhares de Castro, confirma que falta pouco para que as operações de voo tenham início. "Em torno de 85% da documentação está pronta. Além de manutenção e segurança, a operacionalização e gestão do aeroporto já estão trabalhando. Fizemos um contato preliminar com algumas empresas, sendo que Gol, Tam e Azul já mostraram interesse em operar em Jaguaruna", destaca Fernando.

Conforme ele, na estrutura física faltam um elevador e um aparelho de raio-x, o que já foi solicitado ao Estado e deve ser instalado em meados de setembro. Sobre o alargamento da pista, questão que resultou no último adiamento do prazo para início das operações, Fernando explica que ele não será mais necessário neste primeiro momento, pois "as atuais dimensões da pista comportam os voos de passageiros, feitos no Airbus A319 e Boeing 737-700". Porém, o alargamento é uma necessidade e deve ser realizado a médio prazo, a fim de comportar aeronaves de carga.