Um encontro promovido pela Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça reuniu participaram da reunião lideranças do sul do estado com um único propósito. Viabilizar o desassoreamento do Rio Urussanga.
O projeto, elaborado pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unesc), já está pronto, e agora resta aos nove municípios inseridos na bacia hidrográfica buscar os R$ 52 milhões necessários para a limpeza. “Precisamos de uma solução a curto prazo. Nós vereadores e a Administração de Morro da Fumaça estamos engajados neste propósito e tenho certeza que as lideranças das outras cidades também estão nessa luta”, salientou o presidente da Câmara de Vereadores Ademar Bertan (PSDB).
Entre estes municípios, Morro da Fumaça é uma das que mais sofre em dias de chuva. “O rio traz muitos transtornos. Nossos ceramistas, agricultores e comunidade sofrem com os alagamentos. Precisamos unir forças e conseguir estes recursos para desassorear o rio”, destacou.
Vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais e seus representantes, além de membros do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, da Fatma e comunidade em geral participaram da reunião.
Comitê reforça importância da união
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga reforçou a sua batalha pelo desassoreamento. “O Comitê visa resolver as questões relacionadas ao rio por meio de políticas públicas. É através delas que iremos avançar, teremos encaminhamentos e direcionaremos ações. Quando se fala das questões sobre a água, falamos do interesse do coletivo e isso caracteriza processo participativo dos municípios. Por isso, juntos, precisamos trabalhar na mudança cultural, em processos educativos para que a realidade se transforme”, pontuou o presidente do Comitê, José Carlos Virtuoso.
A complexidade do processo de desassoreamento é outra preocupação dos membros do Comitê. “Na audiência pública que acontecerá em breve nos municípios, vamos discutir com clareza. A nossa urgência é em resolver problemas, porém é bom lembrar que precisamos nos voltar à origem deles. Se a gente não mudar aquilo que cai no rio, não vamos resolver nada”, falou Virtuoso.
Técnicos do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas da Unesc (IPAT/Unesc) apresentaram o projeto finalizado em novembro do ano passado.
Colaboração: Marciano Bortolin
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