Geral

Lussa Librelato: um grande exemplo de liderança

Qual o motivo de um roceiro das Corridas, de pés descalços, que há 50 anos começou no ramo de transportes, chamar atenção de universidades nacionais e internacionaisl? Por que o convidavam para falar? Professores e acadêmicos de economia e administração queriam conhecer seu ponto de vista e sua história de vida. Jornalistas, especializados em economia, se interessam pelo modo como a Librelato era administrada por ele. Como Lussa ganhou admiração do povo e entrou na política?

José Carlos Librelato, o Lussa, um orleanense, que teve coragem para implantar, uma das maiores empresas do Brasil. Vendia lenha de carro de bois na praça. Começou com a serraria. Empresa familiar, que empregava os irmãos e algumas outras pessoas. Dizem que sua coragem foi herdada de imigrantes europeus. Falam que o segredo está na capacidade de formar – e manter ao seu lado – o melhor time de colaboradores. Há quem fale que era dos irmãos, o que mais escutava seu pai – velho Berto Liberato –  e dai era irrigada sua veia política…

A “fórmula Lussa de administrar” é própria: assumia grandes riscos, aumentava produção, investia em novos produtos e novos negócios, estabelecia – cobrava – e cumpria metas ousadas… Essa é uma cultura que não vai deixar de existir, pois deixou um grande legado. Desde sempre a Librelato investe em áreas que não seriam prioridades da empresa como educação, cultura e meio ambiente. Esses investimentos colocam a Librelato S/A em padrões internacionais de investimentos na comunidade. O Museu Nacional do Caminhoneiro, a Librelato Ambiental, a Escola de Formação Profissional Lussa Librelato, o investimento em atletas profissionais e amadores projetam talentos, e, dão sentimento de pertencimento e orgulho ao orleanense, melhorando significativamente a qualidade de vida dos nossos.

O jeito de Lussa administrar chamou atenção: A revista Exame S/A colocou a empresa Librelato entre as empresas que mais crescem no Brasil, estando em 2013, entre as 1000 maiores empresas do país. A matriz está em Orleans, porém o parque fabril está em várias cidades do sul, e, em fase de implantação mais empreendimentos e parcerias por esse Brasil a fora. A Librelato atualmente comercializa produtos com marca de Orleans em todo o Brasil e exporta para inúmeros países do mundo.

Lussa, de contínuo pedia votos… Sempre disse que sua proposta “é boa”, pois o negócio sempre devia ser bom para os dois lados: “Sou homem de negócios, na Librelato só fechamos negócio se os dois ganham. Assim a gente continua negociando, criamos relações, o que chamamos de parceria. Por isso quero convidar você a ganhar (a eleição) comigo. Vamos vencer juntos… Afinal vamos continuar aqui… Eu, você e nossos filhos, trabalhando por Orleans. É por eles que precisamos ganhar. Vamos fazer Orleans vencer…”, dizia o saudoso Lussa durante o período eleitoral.

Na administração pública, o jeito Lussa de administrar, contibuiu direta ou indiretamente para que Orleans sempre fosse um lugar encantado para se viver… Sua popularidade na política foi fomentada principalmente por seus irmãos Adolar e Tadeu Librelato (in memorian). Seu Berto sempre sonhou em ver um filho administrando o município. Queria alguém que conhecesse a história de Orleans… Alguém que conhecesse o povo e tivesse amor por este terra.

Lussa, político, mais que ninguém pensa – e sabe – que essa terra é centenária e merece político trabalhador, do povo, que honre e cuide da gente. Orleans é multicultural. Lussa acordava cedo ainda escuro; era um dos tantos trabalhadores deste chão glorioso. A teia que foi urdida sua história é a mesma dos imigrantes que aqui chegaram há tempos no meio da floresta, sem estradas, abrindo picadas em busca de terras para morar num rancho de palha. Lussa: um grande exemplo, um grande empreendedor.

Texto/Colaboração: Robson Lunardi