Geral

Mães expõem e comercializam peças em Feira de Artesanato

Produtos dos Clubes de Mães e Inclusão Produtiva ficarão a disposição da população até sexta-feira (8), na praça Nereu Ramos

Toalhas de louça, quadros, caixas, mantas, almofadas, entre outras peças em artesanato estão sendo expostas e comercializas durante esta semana na praça Nereu Ramos. O evento da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), iniciou nesta segunda-feira (4) e encerrará às 17 horas de sexta-feira (8), com a participação dos 121 Clubes de Mães/Inclusão Produtiva. Neste período também estão sendo vendidos exemplares da 1ª edição da revista CriAtiva Afasc.

O objetivo da feira é mostrar todo o trabalho realizado durante este ano com os Clubes de Mães, os quais estão sendo orientados quanto a importância da inclusão produtiva. Conforme a coordenadora da Assistência Social da Afasc, Naiany Colombo Dias, o evento servirá para impulsionar as vendas. “Nós queremos divulgar o trabalho da Afasc. Algumas alunas têm os grupos como um momento de lazer. Mas para muitas famílias vender o artesanato significa um acréscimo na renda”, ressaltou. Ela afirma que todos os produtos vendidos o valor arrecadado vai para quem produziu a peça. “A Afasc investiu na estrutura da feira e também estamos aceitando encomendas para grupos”, salientou.

A aluna do grupo do bairro Mina do Toco, Nair Zanette Durante, de 80 anos, participou do primeiro dia de feira. A idosa gosta tanto de artesanato que não abre mão do Clube de Mães. “Eu trouxe sete toalhas e um trilho para expor e vender. Vendo muita coisa para a família, mas acho que com a feira vai aumentar as minhas vendas”, falou entusiasmada.

Os grupos de pintura que se reúnem na Rodoviária de Criciúma, e os grupos de mosaico, no Parque das Nações, também participam da feira. A costureira Laerce Wilke Batista, de 55 anos, é aluna de pintura e participa pela primeira vez da feira. Com uma tela de paisagem ela pretende alavancar as vendas com encomendas. “Eu tenho a pintura como uma ocupação. Participo há dois anos do grupo e até perdi as contas de quantas telas já pintei”, comentou. Laerce revela que a tela exposta levou três meses para ser concluída.

Colaboração: Jussi Moraes

[soliloquy id=”45665″]