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Maio Negro terá dois eventos nesta quarta-feira

A programação do 11º Maio Negro e 1ª Jornada de Africanidades continua na Unesc. Quarta-feira (29), no Miniauditório do Bloco P (sala 19), ocorrerá um vídeo-debate com a historiadora Regina Helena Meirelles Santiago, entre 14 e 17 horas, e uma conferência com Darlan Airton Dias, procurador da República do Município de Criciúma, a partir das 19h30min. Os eventos são abertos ao público.

Durante o vídeo-debate, serão exibidos os documentários “A gente fala sobre esse negócio de esquecimento”; “Comunidade de São Roque: Referências Culturais Quilombolas” e “Comunidade de Invernada dos Negros: Referências Culturais Quilombolas”. Os filmes abordam comunidades negras de Santa Catarina e foram produzidos dentro de projeto desenvolvido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional), no Estado, com o objetivo preservar a memória do povo afrodescendente no Sul do País.

Já a conferência tratará sobre as leis que envolvem o reconhecimento das quilombolas no Brasil e os processos legais para a obtenção das terras. Em especial da comunidade de São Roque, localizada em Praia Grande (SC), que foi objeto de estudo do conferencista em seu mestrado defendido em 2010 no programa de pós-graduação em Ciências Ambientais da Unesc.

Como procurador da República em Criciúma, Darlan Dias participa ativamente da luta pelo reconhecimento territorial desta comunidade. “Nosso objetivo é dar visibilidade às comunidades quilombolas do Sul de Santa Catarina, para ampliarmos o debate em torno da luta destas populações pelo direito à terra”, explica a professora Lucy Cristina Ostetto, coordenadora do Cedoc (Centro de Documentação e Memória da Unesc).

O 11º Maio Negro e 1ª Jornada de Africanidades são promovidos pelo curso de História, Cedoc e da Copirc (Coordenadoria da Promoção Igualdade Racial do Município de Criciúma). Os eventos foram abertos no dia 13 de maio, com a realização de uma mesa redonda e uma exposição fotográfica na Universidade.

Assessoria de Imprensa da Unesc