Saúde

Maioria das crianças que aguardam leitos de UTI em SC está com doenças respiratórias

De acordo com a SES, pacientes tem entre um mês e 13 anos; Serra concentra maior número de crianças em espera

Divulgação

Dos 13 pacientes pediátricos que aguardam por um leito de UTI em Santa Catarina, nove estão com alguma doença respiratória. Isto representa 69,23% dos casos, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Os dados são da noite de segunda-feira (30).

Segundo a pasta, entre os pacientes que aguardam pela vaga na Central Estadual de Regulação de Internações Hospitalares (CERIH), há crianças com pneumonia, bronquiolite e Covid-19. Já os demais, precisam de algum serviço especializado devido a outras doenças.

As crianças têm entre um mês e 13 anos. A maioria está na Serra Catarinense: quatro aguardam por uma vaga na região. Nas demais, a situação é a seguinte:

​Grande Florianópolis: 1
Sul: 3
Vale do Itajaí: 1
Foz do Rio Itajaí: 1
Grande Oeste: 2

Ainda segundo a SES, todos os pacientes estão recebendo assistência médica.

SC abre 68 novos leitos

Nesta segunda-feira (30), Santa Catarina chegou a 100% de ocupação nos leitos de UTI pediátrica em todas as regiões do Estado – todas as 90 vagas estavam preenchidas. No caso das UTIs neonatais, a ocupação era de 85,4%, com 43 disponíveis entre os 294 ativos.

Por conta da superlotação, a SES anunciou que irá abrir 68 novos leitos, divididos em UTI neonatal, UTI pediátrica e leitos de retaguarda. Eles serão abertos, de forma progressiva, em até 90 dias.

O Estado, no entanto, anunciou uma articulação com superintendências para compra de equipamentos e contratação de profissionais, o que pode fazer com que os leitos estejam em funcionamento a partir de 10 dias.

O governo aponta que os novos leitos representam um aumento de 13% no total de vagas neonatais ativas atualmente e de 33%, no caso dos leitos. Eles serão abertos em 10 hospitais de SC. Serão 38 novos leitos de UTI neonatal e 30 de vagas pediátricas, maior gargalo atual no Estado.

Em nota, a secretaria informou que desde o início do ano “há um trabalho dedicado à ampliação dos leitos, não apenas os de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), bem como dos leitos clínicos de retaguarda”.

Além disso, a pasta afirma que “há um trabalho dedicado à ampliação dos leitos, não apenas os de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), bem como dos leitos clínicos de retaguarda”. O Estado também busca parceria com estados vizinhos para, caso seja necessário, fazer a transferências desses pacientes.

Com informações do NSCTotal

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