Segurança

Mais da metade das novas câmeras ainda não foi instalada em Criciúma

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

Uma das principais promessas da área de segurança em Criciúma nos últimos tempos está caminhando em ritmo lento. Das 100 novas câmeras de monitoramento previstas para estarem instauradas no início deste mês, menos da metade foi instalada no município.

Conforme a chefia de operações do 9º Batalhão de Polícia Militar – BPM, até o próximo final de se-mana, 41 câmeras estarão instaladas em Criciúma, somadas às 45 já existentes. "Nesses casos, o cabeamento elétrico e da fibra óptica já estão encaminhados, faltando a realização da parte de responsabilidade da empresa que instala as câmeras", detalhou o major Cléber Inácio, chefe de operações do 9º BPM.

As outras 51 câmeras ainda não têm previsão de instalação e funcionamento. "A Polícia Militar é usuária do produto, mas não temos o controle das etapas de instalação da rede elétrica e óptica e da instalação da câmera em si. O contrato é entre a Secretaria de Segurança Pública – SSP e as empresas", comentou Inácio. O Jornal A Tribuna não conseguiu entrar em contato com a SSP.

A instalação das novas 100 câmeras iniciou no começo de abril, após seis anos de espera da Polícia Militar. A demora foi motivada pela falta de recurso do Governo do Estado, pela indefinição da quantidade de câmeras a serem instaladas, que, inicialmente, eram 200, pela demora a definir qual tecnologia controlar o sistema, além de questões climáticas.

Por enquanto, as novas câmeras continuam sendo monitoradas na Central de Emergência da Polícia Militar, no Bairro Jardim Maristela, mas a intenção é criar outras centrais de monitoramento, sendo uma delas a Segunda Companhia de Policiamento Tático – CPT, que ocupa a Escola Estadual Lindolfo Collor, e outra no Parque das Nações, com controle da Guarda Municipal. Nenhuma das duas novas centrais tem previsão de funcionamento, mas, com relação ao CPT, a nova central está incluída na reforma da antiga escola.

Com informações do site Clicatribuna