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Manifestação pede o fim da corrupção, em Criciúma

Foto: Lucas Renan Domingos / Clicatribuna

Dando continuidade às reivindicações de redução dos impostos e o fim da corrupção que pautou manifestações em Criciúma nos últimos dias, aproximadamente 50 pessoas se reuniram em frente ao Parque das Nações, na tarde desse domingo (3), para a realização de mais um protesto.

A expectativa da organização, inicialmente, era de uma que mais de mil pessoas comparecessem ao ato. O grupo deveria sair em caminhada pela Avenida Centenário até o terminal central, de onde retornariam ao ponto de partida. Mas, por conta do número reduzido de participantes, a manifestação ficou concentrada no local de encontro.

“Diferente de alguns protestos dos últimos dias pedindo intervenção militar, o nosso não levantou nenhuma bandeira. Nosso objetivo é nos manifestarmos contra o fim da corrupção e aberto para quem quisesse participar, independentemente se acha melhor a volta dos militares ou não”, afirmou um dos organizadores, Ramon Goulart.

Pedido de união do povo

O trabalhador industrial Amarildo Rosset participou de outros protestos. Ontem, ele saiu de casa com o intuito de, de novo, demonstrar a sua posição em relação à atual situação do país. Para ele, a solução é a união da população para conscientizar cada vez mais pessoas sobre a corrupção.

“Está difícil. Não é só um poder que desvia verba ou ganha dinheiro demais. É o Executivo, Legislativo e Judiciário. A corrupção está em todos eles. Do jeito que está não dá mais para aguentar. Está ruim e só a união dos cidadãos indo para as ruas vai poder mudar esse cenário”, apontou.

A mesma visão tem a costureira Carmen Lúcia Fraga. Segundo ela, quanto mais apoio os protestos tiverem, mais as pessoas necessitadas serão beneficiadas.

“Precisamos falar por aquelas pessoas doentes, que não podem vir protestar. Pelo grito de socorro dos pacientes de postos de saúde e hospitais que ficam horas nas filas. Queremos um futuro melhor para as crianças que hoje não entendem a realidade que estamos vivendo. Temos que parar de pensar só no nosso umbigo e focar no coletivo”, disparou.

Com informações de Lucas Renan Domingos / Clicatribuna

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