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Massacre de Mueda: Resistência à dominação portuguesa

Foto retirada do site aventurasnahistoria.com.br

No dia 16 de junho de 1960, um embate sangrento marcou a história entre moçambicanos e portugueses: o chamado Massacre de Mueda. Esse foi um dos últimos episódios de violência registrados durante o período de resistência do povo moçambicano contra a dominação colonial portuguesa.

Com o intuito de discutir questões relacionadas à independência do país, foi realizada, nesse mesmo dia, uma reunião entre representantes do distrito de Mueda, localizado no norte de Moçambique, e autoridades do governo colonial. No entanto, ao invés de encerrar-se de forma pacífica, a reunião terminou em tragédia: os portugueses abriram fogo contra os moçambicanos, resultando em um número de mortos até hoje desconhecido.

A MANU, organização moçambicana que defendia a independência do país, foi a responsável por solicitar a reunião e, após o ocorrido, declarou que não havia justificativa para a ação violenta das autoridades coloniais. Supõe-se que o massacre teve como objetivo intimidar a população e demonstrar a resistência dos portugueses em conceder a independência.

O incidente tornou-se um marco fundamental para a criação da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), além de representar o estopim para a Guerra de Independência, também conhecida como Luta Armada de Libertação Nacional, que teve início em 1964 e durou dez anos.

Com a conquista da independência, a data passou a ser comemorada e permanece até hoje como uma das mais significativas do calendário nacional. Como exemplo, em 1980, o dia 16 de junho foi escolhido para o lançamento da moeda nacional: o metical.

Fonte consultada:

Massacre de Mueda: A Resistência dos Moçambicanos à Dominação Colonial. Aventuras na História. 16 jun. 2019, às 09h. Disponível em https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-em-16-de-junho-de-1960-ocorria-o-massacre-de-mueda-mocambique.phtml Acesso em 16 jun. 2025

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