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Médico tubaronense dá entrevista nos EUA

Foto: Divulgação

Neste domingo, o médico psiquiatra tubaronense Guido Boabaid May participará do programa Manhattan Connection, que é gravado em Nova Iorque e transmitido pela Globo News, às 23h. Ele falará sobre os testes farmacogenéticos e os assuntos relacionados a eles.

O assunto que norteará a entrevista serão os pacientes que iniciam um tratamento medicamentoso e acabam não tendo resultados eficazes a curto prazo ou tendo algum tipo de reação prejudicial à sua saúde. Esta avaliação é comprovada por Guido

Boabaid May. Ele desenvolveu, em sua empresa, um teste pioneiro no Brasil, que permite maior eficácia e assertividade dos tratamentos, por relacionar a genética de cada pessoa à ação dos medicamentos no organismo.
Guido Boabaid May, que atua como psiquiatra em Florianópolis e é CEO da empresa que fundou junto à esposa, a administradora Paula Pedrassani

Boabaid May – a GnTech, explica, em termos gerais, como é feito este teste farmacogenético. “Analisamos 79 medicamentos e 25 genes individuais. O resultado desta análise mostra quais medicamentos são os mais indicados para o uso de cada pessoa, os que não devem surtir o efeito esperado, assim como quais devem ter suas doses alteradas e serem usados com atenção”, pontua.

Para ele, é a medicina do futuro que já chegou. Guido conta que este tipo de teste farmacogenético já era realizado nos Estados Unidos. Ao tomar conhecimento, trouxe a técnica para o Brasil, aperfeiçoou e se tornou pioneiro no país.

Os testes farmacogenéticos são realizados na Gntech, com máquinas que analisam células do sangue ou da parte interna da bochecha. Eles rastreiam particularidades no DNA que anteveem o sucesso ou o fracasso de diferentes fármacos. “Prevemos se eles vão provocar muitas reações adversas, se a dosagem deveria ser aumentada, se a eficácia será satisfatória”, enumera o psiquiatra.

Mas um detalhe importante é destacado por Guido: o acompanhamento médico é de extrema importância. “É o médico quem vai determinar o tratamento mais adequado para cada caso, após o diagnóstico ou após a avaliação do histórico clínico e genético”, ressalta. “A iniciativa de fazer o teste pode partir do paciente ou do médico, mas em ambos os casos o acompanhamento profissional é fundamental”, completa.