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Médicos realizam paralisação nesta quarta-feira, em Criciúma

Foto: Vanessa Amando/Engeplus

Foto: Vanessa Amando/Engeplus

Em defesa da categoria e adesão à paralisação que será realizada em todo o país, as entidades médicas da região Sul de Santa Catarina, Regional Médica da Zona Carbonífera (RMZC) e Sindicato dos Médicos da Região Sul (Simersul), junto com apoio dos acadêmicos de Medicina, da Associação Catarinense de Medicina (ACM) e do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CREMESC) programam uma manifestação pacífica para esta quarta-feira, em Criciúma.

O encontro será realizado em frente ao Hospital São José, às 16h30min, e em seguida os participantes partirão em direção ao Terminal Central, a partir das 17 horas. De acordo com o presidente da RMZC, Ricardo Martins, o Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC) convocou a categoria para participar da paralisação das atividades médicas neste dia, exceto urgências, emergências e tratamentos que não possam ser interrompidos.

“Em Criciúma, vamos realizar uma passeata simbólica que demonstre a nossa insatisfação em relação às decisões tomadas pelo Governo para o exercício da profissão e em relação ao atendimento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população. Entre as nossas principais bandeiras estão o Revalida, Sim!, regulamentação da profissão, carreira de Estado, Saúde+10, reajuste imediato da tabela SUS e repúdio ao “serviço civil obrigatório””, destaca o presidente da RMZC.

Ele acrescenta que a intenção não é prejudicar a população com as paralisações. “Por isso, nós médicos, pedimos desculpas se no dia 31 a comunidade tiver dificuldade em marcar uma consulta ou fazer um exame. Em nenhum momento queremos prejudicar o cidadão. Nosso maior interesse é fazer com que todos possam ter o SUS que tanto sonhamos: universal, integral e com serviços iguais para todos”, ressalta.

De acordo com o vice-presidente Distrital Sul da ACM, Renato Lopes Matos, esta será uma oportunidade para mostrar que a categoria está unida. “Precisamos do apoio dos médicos, dos acadêmicos e também da comunidade em geral, sendo esta orientada sobre os riscos das últimas medidas anunciadas”, pontua.

Colaboração: Cibele Córdova/Novo Texto Comunicação