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Metalúrgicos da região rejeitam nova proposta e entram em estado de greve

Na segunda Assembleia realizada ontem (25) no Sindicato em Criciúma, os metalúrgicos rejeitaram a segunda proposta oferecida pelo Sindicato Patronal (Sindmaq) e deflagraram estado de greve. O Sindmaq ofereceu 9% para quem recebe até R$ 1.500,00, 8% acima de R$ 1.500 – O INPC do período é de 6,97% – mais 9% sobre o piso que atualmente é de R$ 977,90 e R$ 385,00 de abono.

Na primeira proposta haviam oferecido 8% para quem ganha até R$ 1.200,00 e acima de R$ 1.200,00 7%. “Sabemos que as empresas podem melhorar a proposta e não aceitamos o aumento escalonado queremos o mesmo índice para todos”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e região (Sinmetal) Francisco Pedro dos Santos.

O Sindicato deve continuar as negociações com o patronal e uma nova Assembleia ficou agendada para a próxima quarta-feira (31), às 19h,  no sindicato para avaliação de uma nova proposta. “Se os números não avançarem os trabalhadores deverão aprovar paralisação”, avaliou Francisco.

São cerca de 1.400 trabalhadores na região atuando nas  seis maiores metalúrgicas de médio a grande porte em Criciúma, Araranguá e Cocal do Sul, entre elas a Icon de Criciúma, CMC e Cardal de Cocal do Sul e Metalúrgica Pagé de Araranguá.

Colaboração: Maristela Benedet