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Metalúrgicos entram em estado de greve

São mais de 1,4 mil trabalhadores na Região de Criciúma e Araranguá.

Foto: Maristela Benedet - Assessora de Comunicação do Sinmetal

Foto: Maristela Benedet – Assessora de Comunicação do Sinmetal

Os metalúrgicos do sul do Estado entraram em estado de greve após rejeitarem a proposta patronal do Sindimaq de 9,49%, ou seja, a inflação do período em duas parcelas: 6% em julho e 3,49% em janeiro de 2017. O protesto foi definido na terceira Assembleia dos trabalhadores realizada dia 10 de agosto, no Sindicato em Criciúma.

Foi acordado o prazo de mais uma semana para a direção da entidade tentar avançar nas negociações. Uma nova reunião acontece dia 17, próxima quarta-feira, no mesmo local e caso não haja acordo a greve poderá ser deflagrada. “A categoria está unida e mobilizada e quer garantir uma boa conquista. Vamos esperar uma melhoria na proposta para colocarmos em votação, de qualquer forma já estamos em estado de greve”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e Região (Sinmetal), Francisco Pedro dos Santos.

Eles reivindicam  9,49% do INPC e mais 3% de ganho real. Na segunda Assembleia dia 26 de julho, já haviam discordado de 8%, percentual abaixo da inflação, em duas parcelas de 4% em julho e 4% em janeiro de 2017.

A data-base da Convenção Coletiva da categoria é 1º de julho.  São mais de 1,4 mil trabalhadores na Região de Criciúma e Araranguá. As principais metalúrgicas estão distribuídas em 29 municípios do sul do estado.

As maiores empresas estão localizadas em Criciúma, Araranguá e Cocal do Sul com destaque para Pagé em Araranguá e a Industrial Conventos em Criciúma.

Colaboração: Maristela Benedet – Assessora de Comunicação do Sinmetal