Geral

Micoempreendedor individual, trabalho voltado à realização da sonho

Na Semana Nacional do Microempreendedor Individual, ação prevê o incentivo à formalização do negócio próprio

Ter o negócio próprio sempre o foi o sonho do casal Iraci Bernardo e Marcos Roberto Crescêncio. Ele, mecânico, e ela atendente de pet shop, viram a vida mudar há menos de um ano, quando resolveram investir em uma lavação de automóveis. A Auto Lavação MC, localizada na região central de Criciúma, representa, hoje, a principal fonte de renda da família. “Isso é tudo pra gente. Qualquer sobra no fim do mês é investida aqui. Queremos aumentar cada vez mais para tornar o nosso negócio ainda maior”, enfatiza Iraci.

O sonho foi transformado em realidade há nove meses, quando o casal resolveu formalizar o empreendimento. Eles buscaram as opções de microcrédito na Credisol Crédito Solidário e utilizaram o valor na compra de equipamentos, materiais e instrumentos necessários. “Este apoio foi fundamental, se não fosse isso já teríamos fechado as portas”, emenda Marcos Roberto.

O casal, que tem a ajuda do filho Kenedy, oferece aos clientes uma gama de serviços. Dependendo do dia, se início ou fim de semana, a quantidade de lavações varia entre 10 e 30. Um número que anima a família a continuar com o trabalho. “Queremos expandir cada vez mais, e formalizar o negócio foi o primeiro passo para que isso acontecesse. Temos uma série de benefícios, essa é uma ótima maneira de aumentar a fonte de renda e garantir a continuidade do negócio”, ressalta Iraci.

Formalizar o negócio é garantia de sucesso

Sair da informalidade e adentrar o mercado como pessoa jurídica regulamentada. É isso o que está sendo estimulado durante a Semana Nacional do Microempreendedor Individual (MEI), realizada pelo Sebrae em parceria com uma série de entidades e organizações. De acordo com o diretor executivo do Credisol Crédito Solidário, Júlio Burigo, o objetivo da ação é mostrar as vantagens de se formalizar. “O empreendedor passa a emitir nota fiscal, além de se relacionar com outras empresas, ampliando o relacionamento comercial”, explica.

Além disso, o empresário paga apenas o valor de R$ 32 ao mês, que resume todos os impostos, incluindo as taxas do INSS. “As pessoas pensam que tornar-se um MEI sai caro e é muito burocrático. Pelo contrário, esse é o primeiro passo para a formalização, uma importante decisão para quem é responsável pela própria fonte de renda”, coloca Burigo. “É muito fácil, custa pouco e é importante divulgar, porque hoje o volume de trabalhadores informais é imensamente superior àqueles que trabalham na formalidade”, complementa.

Na região de Criciúma, cerca de 10 mil profissionais são MEI. No Estado, este número aumenta para 100 mil. Somente no Credisol de Criciúma aproximadamente 1,2 mil atendimentos foram realizados por meio do programa Juro Zero. “Setenta por cento dos nossos clientes atuam na informalidade, e estamos trabalhando para que eles percebam as vantagens de se formalizar. Nós estamos aqui para apoiar esses pequenos empreendedores. Entramos num vácuo que existe atualmente, que é disponibilizar crédito para quem não tem uma renda formalizada”, expõe.