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Ministro de Minas e Energia sinaliza ao governador Carlos Moisés novo leilão de energia térmica

A boa notícia é que a empresa que opera o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda participará do leilão e, se obtiver sucesso, fica em operação até 2047, mantendo cerca de 27 mil empregos na região

Divulgação

Está programado para o final deste mês, pela Aneel, um leilão de energia para térmicas em operação. O anúncio feito ao governador Carlos Moisés pelo ministro de Minas e Energias, Bento Albuquerque, nesta quarta-feira, 16, em Brasília, traz expectativas positivas para o setor carbonífero do Sul de Santa Catarina. A boa notícia é que a empresa que opera o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda participará do leilão e, se obtiver sucesso, fica em operação até 2047, mantendo cerca de 27 mil empregos na região. O governador também encaminhou junto ao ministro outras ações para garantir mais segurança energética para o estado.

“O sucesso da empresa que opera o Complexo poderá garantir uma sobrevida contratual de 20 anos, a partir de 2027. São soluções de todo o interesse de Santa Catarina, uma vez que isso poderá representar a continuidade de um ecossistema que envolve cerca de 27 mil empregos e todo o processo de recuperação ambiental, restabelecimento e modernização que queremos para o setor”, afirma o governador Carlos Moisés.

Com o fim do subsídio para energia gerada a partir do carvão, previsto para 2027, a empresa Engie, que explora o Complexo Jorge Lacerda havia anunciado a descontinuidade gradual dos trabalhos, impactando fortemente a economia e o emprego de milhares de famílias no Sul de Santa Catarina.

“Vamos trabalhar para que tudo dê certo e que a empresa obtenha sucesso nesse processo que representa muito para Santa Catarina”, complementa o governador.

Mais Segurança energética

Em audiência com o ministro Bento Albuquerque, Carlos Moisés também apresentou outras demandas envolvendo a segurança energética para Santa Catarina. O governador relatou o apagão causado na região Meio-Oeste, em decorrência da passagem de um tornado, e disse ser inadmissível a situação vivida pelas famílias, pela indústria e pelo comércio da região. Como resposta, obteve o compromisso do ministro em acelerar a implantação de uma rede de redundância na região e a elaboração de um estudo para colocação de torres mais resistentes a fenômenos climáticos que atingem o estado com recorrência.

As pautas envolvendo as demandas do setor energético de Santa Catarina com o ministro Bento Albuquerque contaram com a participação do presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins.

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