Poder Legislativo

Mirins pedem para que secretária de Educação vá até o Legislativo falar da merenda escolar

Depois de visitarem duas escolas na última semana, como andamento dos trabalhos, os vereadores mirins apresentaram na Sessão de hoje (16) requerimento solicitando a vinda da secretária de Educação, Rose Margareth Reynaud Mayr, para o dia 30 de setembro. Conforme o documento destinado ao Executivo, a secretária usará o espaço dedicado ao Horário Político, para explanar sobre a merenda escolar. A próxima sessão será às 15h, no Legislativo.

Durante a discussão do requerimento, diversos Mirins usaram o espaço para falar do tema. “Estamos na escola, comemos o lanche e sabemos como é. Na nossa escola quem faz é a merendeira e é mais trabalho para elas. Comida tem que fazer com determinado carinho. Quero ver a secretária depois ir à rádio e falar que não sabemos de tudo. É impossível a gente não saber o que está acontecendo. A fome é algo que incomoda”, desabafou Sulivan Davi Arruda.

“Nessas duas escolas vimos uma situação precária. Uma que o lanche não é servido no local adequado e outra que o lanche é servido em canecas, principalmente a minestra. A qualidade da merenda não está adequada”, comentou o presidente mirim, Guilherme Freitas de Jesus.

“As crianças tem que ter alimentação saudável. Teve uma escola que nos foi informado que são dadas apenas três bolachas para cada aluno. É uma situação que vamos questionar a secretaria”, emendou Gustavo de Limas. “Nesta semana, na minha escola, foi servido pipoca com suco, como lanche, e depois muitos colegas chegaram na sala reclamandno que estavam com fome. Não sustenta”, reclamou Celina Motta.

Milton Gabriel falou que na escola dele a sopa e minestra também são servidas em canecas. “Temos o cardápio exposto, e na quinta-feira está escrito torta com bolacha, mas faz quatro meses que estou lá e veio somente uma vez, numa terça-feira”, contribuiu.

Iris Cardoso Raupp salientou a falta de opção na merenda. “Na minha escola tem quase todo dia a mesma coisa. Muitos reclamam para mim, para fazer algo. Isso eu acho errado porque na minha escola a minestra e a sopa são servidas no prato, mas em outras não ocorre isso. Uma vez veio torta de bolacha, mas foi somente uma vez”, comentou. Esther Maria Pacheco Rocha também foi na mesma linha, e disse dos pratos, que eram sempre os mesmos quando estudava em escola pública.

“Todos os alunos do colégio público estão reclamando, e dizendo também que a comida servida é sem sal. A pipoca com suco não sustenta”, comentou Pedro Lucas Barbosa. “A comida não precisa ser prazerosa, mas sim saudável”, defendeu Isabela Just de Jesus Vanni.

Mirim pede informações sobre ciclovia

O vereador mirim João Luís Rosso Izidoro solicitou, por meio de requerimento, informações à Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma – ASTC, sobre o projeto de  construção de ciclovias na cidade de Criciúma.  A proposta foi aprovada.

Presidente mirim, preocupado com a acessibilidade, faz requerimento para verificar como estão os ônibus

O presidente mirim Guilherme Freitas de Jesus entrou com requerimento solicitando para a Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma – ASTC, informações sobre a aplicabilidade do Decreto 5.296/2004, referente à acessibilidade aos ônibus de transporte coletivo; bem como o envio da relação completa das linhas de ônibus que já estão adaptadas. “Há ônibus que tem esses elevadores para deficientes físicos, mas uns não funcionam ou estão quebrados, e outros não têm. Gostaria, com isso, ver como está esta situação”, comentou. A proposta foi aprovada.

Pavimentação de rua

A mirim Celina Motta também aproveitou para pedir pavimentação, por meio de proposição. Ela pede ao Executivo informações sobre o asfaltamento da Rua Vidal Valim, no Bairro Vila Manaus. A proposta também foi aprovada.

Casan também em pauta com os mirins

O vereador mirim Paulo Henrique de Bonna tratou da questão da Casan em seu requerimento. Ele solicitou ao Executivo informações acerca da finalização das obras da Casan, no Bairro Jardim Angélica.

Colaboração: Daniela Savi / Comunicação Câmara de Vereadores de Criciúma

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