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Monograma junta o clássico à exclusividade nas peças masculinas

Bordado exclusivo pode ser feito na calça, na camisa e no paletó. A prática é cada vez mais adotada por executivos e outros profissionais que utilizam a vestimenta social.

Foto: Divulgação

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O Brasil ocupava, até 2011, o quarto lugar mundial no setor têxtil, perdendo apenas para os grandes produtores asiáticos, como China, Índia e Paquistão. O número elevado de roupas produzidas faz com que a quantidade de peças iguais se torne ainda maior. Na Tevah Criciúma, no entanto, a história é diferente. O objetivo do estabelecimento é criar roupas exclusivas de acordo com o gosto do cliente. “Hoje somos muito mais aquilo que vestimos do que aquilo que fazemos. A vestimenta fica visível e aquilo que se faz, não. Roupa é comunicação e tudo o que você veste emite uma mensagem”, aborda Dorvanil Vieira.

Noivos e executivos, por exemplo, passam a informação que remete à classe e postura. Para trazer privilégio à roupa deles já existe o caminho certo. “Trabalhamos com o sob medida, que permite a construção de um traje por completo, do tecido até o forro do paletó”, fala Vieira, que acrescenta um item que surpreende até mesmo os clientes na hora da entrega. “Um detalhe que usamos bastante é o monograma, um bordado com as iniciais do cliente na peça. Quando eles veem o detalhe na camisa ficam fascinados e se sentem ainda mais exclusivos”, diz.

Para Vieira, a exclusividade faz com que eles ousem mais. “Os noivos são tradicionais, normalmente pedem para registrar o nome dele, da noiva e a data do casamento no traje. Já os empresários e outras pessoas que lidam com vestimentas formais no dia a dia preferem ir mais além, alguns até solicitam para bordarmos textos, apelidos”, pontua. A prática do bordado na camisa é antiga, e a forma de utilizá-la também. “É por meio do sob medida que nós podemos fazer um bordado na camisa, pois o alfaiate precisa combinar as cores e os tecidos”, detalha.  

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação