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Moradores queimam pneus e trancam a SC-390 que liga Orleans a Pedras Grandes

Trânsito ficou interrompido por mais de uma hora

Segurando faixa, cartazes e gritando frases como: “Governador Colombo, cadê o asfalto que o senhor prometeu”, dezenas de moradores de Orleans e Pedras Grandes protestaram na tarde deste sábado (19), trancando o trânsito na SC-390 entre Orleans e Pedras Grandes.

Por volta das 15 horas, como havia sido anunciado, os moradores fizeram uma barricada com pneus velhos e madeira e colocaram fogo. Por mais de uma hora o trânsito ficou parado no distrito de Pindotiba, próximo a “Casa de Turma”.

Os moradores cobram do Governo do Estado o término das obras de asfaltamento dos 16,5 quilômetros de pavimentação da rodovia que liga os dois municípios. A ordem de serviço foi entregue no fim de setembro de 2011 e a obra iniciada em janeiro do ano passado. O prazo para finalizar a pavimentação é de 720 dias, ou seja, até o fim deste ano, porém a estrada não tem sequer um metro de asfalto colocado. O trabalho de terraplanagem da rodovia Serramar, entre Orleans e Pedras Grandes, está parado desde novembro do ano passado.

O vereador Antonio Dias André, o Geada, que é morador de Pindotiba e presidente da Comissão Pró-asfalto Orleans/Pedras Grandes, também acompanhou a manifestação. “Eu não poderia me eximir de estar aqui nesta tarde, pois este um movimento pacífico e legítimo e acima de tudo sem interferência político partidária. O que nós queremos é ver concluída esta obra”, comentou.

Conforme o vereador Geada, em conversa recente que ele teve com lideranças do Governo do Estado e com o dono da empresa Castellar, responsável pela obra,  foi informado que o atraso se deve a problemas de desapropriações e indenizações de alguns terrenos, mas que isso já estava resolvido e que até agosto de 2014 a obra seria inaugurada.

Para Jean Masiero, um dos líderes do protesto, a comunidade está de parabéns, pois participou da mobilização. “Hoje nós mostramos que estamos descontentes com o ritmo desta obra. Não precisaríamos sair de nossas casas e mobilizar os moradores para protestar se o Governo cumprisse com o que prometeu. Se eles não derem celeridade na obra, vamos nos organizar e protestar de novo”, enfatiza o morador.

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