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Ontem, o assassinato de Mariana Matei, 15 anos, completou dois anos. Desde então, os pais e amigos da garota aguardam pela data do julgamento do acusado pelo crime: Leonardo Matheus Rocha. O jovem está preso e, segundo a família de Mariana, não há data definida para o seu julgamento.
“A Justiça é lenta. Pois um crime desta natureza deveria ser prioridade”, desabafa o pai de Mariana, Paulo Matei. Ainda ontem, através das redes sociais, Paulo destacou que a luta era grande. “Pois um criminoso desta natureza não pode voltar ao convívio da população. Só queremos justiça”, fala o pai.
No fim de semana, uma missa em homenagem a Mariana foi realizada em Tubarão. No ano passado, na mesma data, amigos e familiares organizaram uma passeata. Com camisetas e cartazes, eles pediam justiça. “Este ano não fizemos nada. A Justiça é lenta demais”, desabafa Paulo.
Mariana foi morta com uma pedrada no dia 30 de janeiro de 2015, no bairro Congonhas, em Tubarão. O acusado, Leonardo, chegou a fugir, mas foi encontrado dias depois em Lages e preso pela Divisão de Investigação Criminal – DIC de Tubarão.
À polícia, ele teria confessado o crime e afirmou que a “brutalidade” foi cometida porque a jovem teria o ameaçado com uma pedra, pedindo que ele deixasse a namorada para ficar com ela. Exaltado, o jovem usou uma pedra para agredir a garota. A reportagem tentou contato com a defesa de Leonardo, mas o celular estava desligado.
Com informações do Jornal Diário do Sul