Segurança

Morte de Mariana Matei: fase é de depoimentos

 Foto: Arquivo pessoal/Notisul

Foto: Arquivo pessoal/Notisul

As investigações sobre a autoria da morte de Mariana Corrêa Matei, 15 anos, ocorrida na última sexta-feira, em Tubarão, estão na fase de coleta de depoimentos. A Polícia Civil busca solucionar o crime que chocou a população da Cidade Azul e região.

“Já ouvimos mais de 40 pessoas, entre amigos, parentes e conhecidos da vítima”, informou o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Rubem Antônio Teston da Silva, responsável pelo caso. Ele relata que havia sinais de violência no pescoço da jovem, assim como escoriações pelo corpo, que serão elucidadas com o resultado do laudo pericial. “Traumatismo craniano foi o que levou à morte. A violência pode ter sido realizada por uma ou mais pessoas. Todas as hipóteses são consideradas”, acrescentou Rubem.

Para o policial, a morte da adolescente ocorreu entre às 3 e 5 horas de sexta-feira. “Não há ainda um horário certo. O tempo aproximado refere-se à rigidez cadavérica em que foi encontrada a jovem. Algumas informações indicam que a menina saiu de casa por volta da 1h30min”, explica Rubem.

O primeiro homicídio registrado neste ano em Tubarão veio ao conhecimento da população na última sexta-feira. Por volta das 6h20min, uma pessoa avistou muito sangue em uma estrada de chão, no bairro Congonhas. O rasto levava a um matagal onde estava o corpo da jovem de 15 anos. Guarnições da Polícia Militar foram acionadas e localizaram a garota próximo de um cercado em meio à vegetação.

A imagem chocou até mesmo os agentes pela forma como a adolescente se encontrava. Deitada de bruços, aparentemente com indícios preliminares apontados pelos peritos que havia sido morta, provavelmente, por um objeto que lhe feriu gravemente a cabeça. O corpo da garota foi recolhido pelo Instituto Médico legal (IML).

A jovem

Mariana Corrêa Matei tinha 15 anos, era moradora do bairro São João e estudava no Colégio Henrique Fontes. Seu corpo foi sepultado na manhã deste sábado, na comunidade de Pedrinhas, em Pedras Grandes.

Com informações do jornal Notisul