Segurança

Morte de mulher após queda de prédio em Laguna é investigada: ‘Minha irmã não seria capaz’

Magna Alves Cunha tinha 35 anos e deixa quatro filhos

Foto: Reprodução

A morte de Magna Alves Cunha, de 35 anos, que morreu após sofrer uma queda do segundo andar de um edifício, situado no bairro Mar Grosso, em Laguna, está sendo investigada pela Polícia Civil. O caso aconteceu na sexta-feira (15) na Avenida Senador Galotti.

Segundo a irmã da vítima, Stefani Cunha Alves, que mora em São José, na Grande Florianópolis, ela não acredita na hipótese de suicídio. “Tenho certeza que a minha irmã não seria capaz de se jogar”, afirmou.

Stefani ainda contou a reportagem que Magna vivia um relacionamento conturbado com um homem, que se apresentou como esposo dela à polícia.

“Não conheço ele, mas, quando eu conseguia conversar com ela, através do celular de uma amiga, ela me falava dele, que batia muito nela. Até umas três semanas atrás, eles tiveram uma briga feia, e ela tentou atacar ele. Nisso, bateu bastante nela”, revelou.

Conforme Stefani, a irmã tinha problemas com drogas. “Ela era dependente química, alcoólatra. Ultimamente, andava com bastante problema na pele, com psoríase. Ela consultou também psiquiatra e constatou depressão”, disse.

Magna tinha quatro filhos: um de 10 anos que morava com a irmã, em São José, desde os cinco anos, e outros dois que residiam com a avó, em Gramado, além de uma menina de 4 anos que morava com a outra vó, em São José.

Amiga próxima confirma relacionamento conturbado

Uma amiga próxima de Magna, que preferiu não ser identificada e a conhecia há cinco anos, confirmou que o companheiro cometia diversas agressões contra a vítima.

“A relação dos dois era conturbada. Ele é pescador e, quando chegava do mar, levava ela pra rua pra ingerir bebidas alcoólicas e entorpecentes. E batia nela constantemente”, informou.

Ela também não acredita que a amiga possa ter se jogado. “Não acreditamos em suicídio, mas as pessoas realmente cometem em alguns casos. Ela andava muito triste. Ele batia nela por várias vezes, ela comentava e uma vez eu presenciei na minha casa”, disse.

Procurado pela reportagem, o delegado Franco Reginato informou que já foi instaurado inquérito policial e realizado algumas oitivas. No momento, os investigadores aguardam a prova pericial referente ao local do fato e à causa da morte.

“A princípio, tratamos o caso como suicídio/queda acidental, mas nenhuma hipótese está descartada até o momento”, explicou. Ainda segundo ele, não é possível passar mais informações, sem comprometer a investigação.

Com informações do ND+

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