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Mortes por afogamento nas praias de SC caem pela metade

Dos 11 óbitos registrados neste ano, um aconteceu em área guarnecida por postos de Guarda-Vidas. Ano passado, foram três.

Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Um levantamento estatístico realizado pelo Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros Militar aponta uma redução considerável no número de mortes por afogamentos nas praias de Santa Catarina. Nesta temporada, foram 11 óbitos, já na Operação Veraneio passada, 23 mortes. O que representa uma redução de 51% nas mortes por afogamentos no litoral catarinense. Os dados são do sistema E-193, Módulo Praia, do Corpo de Bombeiros Militar.

Há poucos dias de deixar o Comando-Geral da instituição, o coronel BM Onir Mocellin, que acompanha de perto o andamento das atividades nas praias, avalia como sendo bastante exitosa a Operação Veraneio 2017/2018. Ele destaca que, dos 11 óbitos registrados neste ano, um aconteceu em área guarnecida por postos de Guarda-Vidas. Ano passado, foram três. “Como acontece em todos os anos, a segurança nas praias acontece pela presença atenta dos Guarda-Vidas Civis, que são treinados e atuam voluntariamente na proteção e salvamento de turistas e catarinenses,” disse.

O comparativo foi realizado na semana posterior ao Carnaval, quando há efetiva baixa no número de turistas e pessoas nas praias. No período analisado, foi comparado o início desta Operação Veraneio, em 5/10/2017, até a data de hoje, 21/02/2018, com o número equivalente de dias da Operação Veraneio passada, de 10/10/2017, quando começou, até 16/02/2017, totalizando 136 dias em ambos períodos.

Com relação ao número de pessoas que chegaram a se afogar no mar, mas foram reanimadas pelos Bombeiros ou Guarda-Vidas Civis, foram 85 casos nesta temporada e 120 na temporada passada. O número de pessoas salvas pelos Guarda-Vidas por terem sido arrastadas por correntes de retorno foi de 2.433, nesta temporada, enquanto na anterior, foram 3.700.

Outra boa notícia desta temporada foi um decreto publicado em dezembro último, que garantiu seguro de vida e auxílio-saúde aos Guarda-Vidas que se acidentassem na execução de suas atividades nas praias. “Essa conquista também fez com que os próprios Guarda-Vidas se sentissem mais motivados e que passassem a atuar de maneira mais focada na prevenção”, disse coronel Mocellin.

Colaboração: Comunicação Social do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina

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