Educação

Mota vai buscar revogação do cancelamento do curso de Medicina em Araranguá

Reitora da UFSC havia confirmado a instalação em Audiência Pública promovida pelo deputado em 2013

Foto: Divulgação / Comunicação Manoel Mota

Foto: Divulgação / Comunicação Manoel Mota

A notícia do cancelamento da implantação do curso de Medicina da UFSC, em Araranguá, deixou o deputado Manoel Mota (PMDB) indignado. Embora confirmado pela presidente Dilma Rousseff e ratificado pela reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, Roselane Neckel, em 2013, o curso não será mais realizado por falta de verbas.

“Inicialmente, seriam 30 vagas para o ano de 2016 e 30 vagas para 2017”, relembra Mota. Parlamentar promete lutar pela revogação de tal decisão: “Sou um homem de palavra e quando assumo um compromisso, cumpro-o. Sendo assim, vou utilizar minha condição de deputado estadual para buscar a revogação desta decisão que irá afetar milhares de cidadãos do sul catarinense”.

Mota é autor do requerimento que reivindicou o curso em Araranguá

Em 20 de março de 2012, o requerimento proposto pelo deputado Manoel Mota foi aprovado pela Assembleia Legislativa, sendo enviado ao então reitor da UFSC, Álvaro Prata. Um ano e meio depois, a presidente Dilma Rousseff confirmou a implantação do curso de medicina em Araranguá durante assinatura da Medida Provisória – MP que instituiu o “Programa Mais Médicos para o Brasil”.

Em 9 de julho de 2013, foi publicada a Medida Provisória – MP nº 621/2013, que criou o programa, e o Decreto nº 8.040/2013, que instituiu seu comitê gestor e grupo executivo.
Dessa forma, estavam previstas 60 vagas até 2017.

Somente na região Sul do País, seriam 1.520 novas vagas, contemplando Chapecó, Araranguá, São José e Florianópolis. Autor do requerimento que solicitou a audiência pública para debater o assunto, Mota lembra que no dia 7 de junho de 2013, a reitoria da UFSC, Roselane Neckel esteve em Araranguá onde confirmou a vinda do curso.

“Infelizmente, pelo corte no orçamento na área de educação, a UFSC diz que não tem como pagar pelas instalações da Unisul, onde as aulas seriam ministradas, cancelando o compromisso assumido pela reitora há dois anos”, finaliza o deputado.

Colaboração: Comunicação Manoel Mota