Segurança

MPSC deflagra operação em Jaguaruna para apuração de crimes licitatórios e corrupção

Operação Sargento Vitto, batizada em homenagem ao 3º Sgt. Marcos Antônio Vitto, cumpriu 38 mandados de busca e apreensão nos municípios de Jaguaruna, Treze de Maio, Tubarão, Laguna, Florianópolis, Imbituba e Sangão

Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (17), a Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial Anticorrupção do Ministério Público (GEAC), cumpriu 38 mandados de busca e apreensão nos municípios de Jaguaruna, Treze de Maio, Tubarão, Laguna, Florianópolis, Imbituba e Sangão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

No cumprimento das diligências, foram recolhidos documentos, anotações manuscritas, cópias de processos licitatórios, dispositivos eletrônicos, cheques e aproximadamente R$ 125.000,00 em dinheiro em espécie.

Além disso, houve o cumprimento de mandados de afastamento das funções de 7 agentes públicos de Jaguaruna, como medida cautelar para evitar práticas criminosas, e decretada a indisponibilidade de bens dos investigados, tanto como meio de garantir o ressarcimento ao erário quanto para assegurar o pagamento de eventual pena pecuniária. A fase de campo é o resultado de mais de 20 meses de investigação, que apura a prática reiterada de crimes de organização criminosa, de peculato, corrupção ativa e passiva e fraudes a licitações por agentes públicos do Município de Jaguaruna e agentes privados.

Para possibilitar a efetividade das medidas de investigação, esta fase do processo tramita, por ora, em segredo de justiça.

A operação foi batizada de Sargento Vitto, em justa homenagem ao 3º Sgt. Marcos Antônio Vitto, integrante do grupo regional do GAECO em Criciúma, que participou ativamente das apurações e, há um ano, faleceu em serviço.

Nome da Operação é em homenagem ao Sargento Vitto, que faleceu em serviço

O Sargento atuava há 22 anos na Polícia Militar de Santa Catarina, tendo passado pelo 4º Batalhão da PM, em Florianópolis, e pela Casa Militar do MPSC. Tornou-se membro do GAECO de Criciúma em 2016, trabalhando desde então em conjunto com as Promotorias de Justiça na repressão ao crime organizado no estado.

Ao longo de toda sua trajetória, Vitto teve o comportamento considerado como excepcional dentro da corporação e entre os colegas do GAECO em Criciúma. Recebeu elogios por serviços prestados no policiamento ostensivo, além de homenagens pelos 10 e 20 anos de serviço e por mérito pessoal, por meio de um brasão concedido em 2016.

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