Segurança

Mulher é enterrada viva pelo marido em plantação de milho

Ele agrediu a esposa com garrafas, tijolos e com uma pá, que foi utilizada para cavar a cova. Mulher conseguiu sair do buraco e foi socorrida pelo Samu. Caso aconteceu em Maracajá

Uma mulher de 38 anos foi enterrada viva pelo marido na localidade de São Cristovão, no município de Maracajá, no último dia 17. Após uma briga entre o casal, o marido, de 48 anos, agrediu a esposa, cavou uma cova e enterrou a mulher desmaiada. Conforme o delegado da Delegacia de Proteção à Mulher de Araranguá e Maracajá, Jair Pereira Duarte, a Polícia Civil foi acionada para atender a ocorrência e no local foram encontrados garrafas de cerveja, tijolos e uma pá. Todos os objetos estavam sujos de sangue. Quando os policiais chegaram encontraram a mulher bastante debilitada. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Regional de Araranguá, onde passou por duas cirurgias e permanece internada. Além das agressão pelo corpo, ela teve uma das pernas quebradas.

De acordo com o delegado, o homem levou a mulher para uma plantação de milho, próximo da residência do casal. No local, ele agrediu a esposa com os objetos até a mulher desmaiar. Com ela desacordada o homem cavou um buraco, sendo que a mulher acordou no momento em que ele cavava a cova. Ela pediu que ele não a matasse, mas o homem agrediu novamente a esposa, que desmaiou pela segunda vez e foi enterrada. Pouco tempo depois, ela acordou com terra sobre os olhos, bocas e sobre o corpo.

Segundo o delegado, em informações repassadas ao Portal Engeplus, ela conseguiu sair do buraco. “Ela rastejou alguns metros e pediu ajuda para alguns pedreiros em uma construção próxima e, posteriormente, a polícia foi acionada”, explica o delegado. O homem foi preso dois dias depois e levado ao Presídio Regional de Araranguá. Um dia antes da ocorrência, a mulher havia relatado que vinha recebendo ameaças do homem. Uma medida protetiva foi estabelecida para que o homem não chegasse perto da mulher, mas ele não obedeceu a ordem judicial. “Hoje vou concluir o inquérito policial e encaminhar ao poder judicial. O homem continua no presídio”, conclui a autoridade policial.