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Município estuda maneiras de descarte de resíduos da construção civil

Foto: João Pedro Alves

Foto: João Pedro Alves

A necessidade de encontrar uma solução para o problema do descarte de restos da construção civil mobilizou, nesta quarta-feira (15), representantes do corpo técnico do Município, vereadores e líderes comunitários. O conjunto de gestores estabeleceu um planejamento para o encaminhamento deste tipo de resíduo.

A reunião teve a coordenação do secretário do Sistema de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, André De Luca e do presidente da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), Gelson Fernandes. Os vereadores Tita Belloli, Paulo Ferrarezi e Dailto Feuser e o presidente da União das Associações de Bairros (UABC), Edson Luiz do Nascimento participaram do encontro e se comprometeram em auxiliar no andamento das medidas.

Em princípio, um amplo trabalho de educação deverá ser empreendido diretamente nas comunidades para conscientizar a população a respeito da responsabilidade dos proprietários pelos resíduos deixados nos terrenos. “Uma Lei Federal determina que os donos das áreas tenham responsabilidade sobre os rejeitos que produzem. Vamos fazer um trabalho de educação e em seguida intensificar a fiscalização”, informa De Luca.

No encontro, os participantes entraram em acordo para que o Município, em conjunto com as comunidades, escolha terrenos para depósito de rejeitos de construção civil. “Será conversado com os líderes de localidades de diferentes regiões de Criciúma para acharmos estas áreas. Os espaços vão passar por estudos de impacto ambiental e por um processo de licenciamento”, explica o presidente da Famcri, Gelson Fernandes.

O acúmulo de rejeitos sólidos da construção civil em calçadas e terrenos baldios gera transtornos em diversos bairros, conforme o vereador presidente da Comissão de Obras, Transporte, Indústria, Comércio, Abastecimento e do Trabalho da Câmara, Tita Belloli. “É muito comum casos de pessoas que constróem ou reformam e não cumprem o dever de dar o encaminhamento correto de descarte. Esse problema acaba ficando muitas vezes com a prefeitura, que para solucionar o caso rapidamente, acaba limpando e isso gera um círculo vicioso”, diz o parlamentar.