De acordo com o consumidor, ele precisará dedetizar o apartamento após o ocorrido
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Um ninho de aranhas foi encontrado por um consumidor dentro de um pacote de bananas em Florianópolis. Segundo o cliente Mário Cézar Rosa, o produto foi comprado no domingo (14) em um supermercado no bairro Ingleses.
Mário conta que encontrou um animal com vida e alguns ovos que acabaram eclodindo. O produto, segundo ele, não teve a embalagem violada até chegar em casa.
— Eu terei que deixar o apartamento para poder dedetizar o mesmo, porque era um ninho de aranha — comentou.
Ele conta que procurou a gerência da unidade em que o produto foi comprado na terça-feira (16), mas que não foi auxiliado.
Em nota, o Angeloni informou que o produto foi recebido previamente embalado e lacrado pelo fornecedor e que ele não foi manipulado na área de venda.
Já a Thathi Orgânicos, empresa responsável pela comercialização do produto, disse que essa é a primeira vez em que esse tipo de situação é relatada. “Nosso produto passa por um processo de higienização e verificação da banana durante a embalagem, sendo retirados quaisquer insetos ou sujeiras”.
A empresa lamentou o ocorrido e disse que o animal pode ter entrado na embalagem pelos furos da mesma, que servem para a ventilação do produto.
Segundo o Procon de Santa Catarina, ambas as empresas devem se responsabilizar pelo ocorrido. Caso o cliente faça uma reclamação junto ao órgão, o Angeloni e a Thati Orgânicos podem ser multados. As empresas envolvidas também correm risco de receber advertência e suspensão, conforme informou o Procon.
Animal não é perigoso
Segundo o biólogo Gilberto Ademar Duwe, o animal encontrado não é perigoso. Pelas fotos, de acordo com o especialista, não é possível identificar a espécie. No entanto, ao comparar com as aranhas perigosas de Santa Catarina, é possível identificar que não há risco, conforme o especialista.
Em frutas orgânicas, de acordo com o biólogo Emerilson Gil Emerim, é normal encontrar aranhas. Segundo ele, as frutas orgânicas passam apenas por higienização, porém, não possuem tratamento de inseticida.
Ainda de acordo com Emerim, não é possível saber onde o animal se alojou na fruta. Isso pode acontecer na própria fazenda, ou no deslocamento, por exemplo, conforme explica.
Com informações do NSCTotal