Segurança

Nota de esclarecimento é emitida por advogada

Ela alegou que entrará com recurso.

Foto: Divulgação

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Uma nova decisão ocorreu na última quinta-feira sobre o processo por tráfico de drogas no Beco do Quilinho e no Morro da Caixa, em Tubarão. Agora, o Tribunal de Justiça condenou a advogada Luana Vieira. Cabe recurso. Em 2014, ela havia sido absolvida por insuficiência de provas. O processo tramitou na 1ª Vara Criminal da Cidade Azul. No primeiro julgamento, oito pessoas foram condenadas e três absolvidas. 

O inquérito estava em análise desde 2012 e as investigações foram feitas pela Divisão de Investigação Criminal – DIC. O chefe do grupo de traficantes, Reginaldo de Moraes Rosseti, o Magrão, foi um dos primeiros a ser condenado (em 2014) por tráfico, associação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ele foi preso em Laguna e citado como integrante do Primeiro Grupo Catarinense – PGC. Sua advogada, Luana, também foi investigada por suspeita de envolvimento no esquema, acusada de associação ao tráfico e formação de quadrilha. Supostamente seus serviços excederam a função do seu cargo como defensora, como intermediar informações.

Neste último julgamento, o Tribunal de Justiça decidiu por unanimidade condená-la por formação de quadrilha a quatro anos de reclusão, em regime aberto, e pagamento de 12 salários mínimos. 

Porém, a prisão foi substituída por 1.460 horas de prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária de dez salários mínimos. A entidade será escolhida pelo juízo. Sua condenação será encaminhada à Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, o que poderá resultar na perda do seu registro.

“A decisão não é definitiva”

Em seu perfil no Facebook, Luana postou uma nota de esclarecimento: “A decisão contra mim proferida não é definitiva, sendo passível de recurso, o qual será devidamente elaborado, não tendo dúvida alguma que tal decisão será reformada. Quero deixar claro, não vou parar de advogar, não existe absolutamente nada que me impeça. Também não mudarei meu jeito de atuar, continuarei defendendo os direitos dos meus clientes de forma enérgica. Tal fato só me faz amar ainda mais minha profissão. Sentir o gosto amargo da injustiça me fez ver o outro lado da moeda, e é por isso que vou me dedicar ainda mais, estudar, continuarei militando nos presídios, delegacias, fóruns e onde meus serviços forem necessários. Não fraquejarei. Não desanimarei. Ser advogada criminalista é minha sina, tal fato por si só já me fez encarar grandes desafios e pré-julgamentos, este é mais um que tenho certeza que vou superar, sempre em cima do meu salto 12 e um grande sorriso no rosto”.

Com informações do Jornal Notisul