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Nova abordagem de ensino é apresentada em Congresso Internacional

Modelo utilizado na Satc em 2017 foi discutido em evento de educação na Hungria.

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Foto: Divulgação / Comunicação Satc

Pesquisadores do mundo todo estiveram em Budapeste, na Hungria, no último mês, para discutir a educação em evento internacional com foco no ensino integrado e colaborativo. A Faculdade Satc participou do congresso apresentando mudanças em sua metodologia de ensino, que desde o segundo semestre passou a ser baseada em projetos, também conhecida por ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas). O objetivo foi melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Para o coordenador geral da faculdade, Jovani Castelan, apresentar e discutir com pesquisadores a nova metodologia adotada na Satc foi importante para a instituição. “Foi um momento para trocar experiências com universidades de várias partes do mundo que também estudam este assunto, além de estreitarmos parcerias futuras. Foi um espaço de aprendizado e para fazer contatos”, destacou.

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Foto: Divulgação / Comunicação Satc

Castelan apresentou o artigo “Utilizando aprendizagem baseada em projetos e recursos de prototipagem para aprimorar o processo de aprendizagem”. O professor contou sobre os objetivos da Satc em mudar a metodologia de ensino, assim como as dificuldades de implementação, que atualmente é focada em abordagens voltadas ao desenvolvimento de competências interpessoais e profissionais como a colaboração e a tomada de decisões, essenciais na formação dos alunos.

A intenção da Faculdade Satc com a nova abordagem é preparar o acadêmico para a vida profissional, nos âmbitos técnico e prático, além das relações humanas, melhorando sua comunicação e aprendendo a resolver problemas. É um aprender a aprender, relacionando o que se vê na faculdade com o que acontece fora do ambiente escolar, como no mercado de trabalho.

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Foto: Divulgação / Comunicação Satc

“A mudança na forma de ensinar é inevitável, pois estamos em meio a uma revolução digital, com acesso onipresente à informação, onde a mera retransmissão já não faz sentido dentro da sala de aula. Quem não se adaptar a esta conjuntura (escola, professores e alunos), estará fora do mercado”, enfatizou o coordenador.

Experiências para além do Brasil

No evento, segundo Castelan, problemas como a resistência dos professores em mudar a forma de trabalhar, também foram identificados em instituições de ensino fora do país. Foram apresentados relatos de experiências de práticas docentes bem diferentes dos modelos adotados no Brasil. A diferença se baseia no esforço intelectual e experimental das universidades na resolução de problemas que afetam diretamente as pessoas, sem esperar que as instituições ou empresas gerem esta demanda.

Outro motivo que justificam as mudanças na forma de ensinar é a posição global do Brasil na Educação. Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE, o Brasil ocupa a 60ª posição no ranking mundial de educação, em uma lista de 76, atrás de Irã (51), Chile (48) e Uruguai (55).

Colaboração: Comunicação Satc 

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