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O movimento revolucionário La Gloriosa e a sua contribuição para a Espanha

Para entender melhor uma guerra ou, nesse caso, uma revolução, devemos primeiramente saber o que a antecedeu, ou como estava o “clima” do lugar antes do início

Imagem meramente ilustrativa

Em setembro de 1868, ocorreu um movimento revolucionário na Espanha conhecido como La Gloriosa, que resultou na abdicação da rainha Isabel II e marcou o início de um período conhecido como Sexênio Democrático. Para entender melhor uma guerra ou, nesse caso, uma revolução, devemos primeiramente saber o que a antecedeu, ou como estava o “clima” do lugar antes do início. Falando especificamente dessa revolução, podemos dizer que a Espanha vinha enfrentando há alguns anos uma séria crise, tanto econômica quanto política. A população estava extremamente descontente com a rainha Isabel II, a taxa de rejeição era alta e não havia mais esperança de uma “luz no fim do túnel”.

Não demorou muito para que alguém tivesse a ideia de dar um pontapé inicial e desencadear um conflito dentro da nação. Em setembro de 1868, as forças navais lideradas por Juan Bautista Topete organizaram um motim naval em Cádis, no sul da Espanha. Logo, outras lideranças apoiaram a causa, como os generais Juan Prim e Francisco Serrano, que tiveram um papel fundamental no conflito, sendo responsáveis pelo comando e organização das tropas que se opuseram à rainha. O combate entre as tropas a favor e contra a rainha ficou conhecido como Batalha de Alcolea e terminou com a derrota das tropas reais, resultando na abdicação de Isabel II do trono espanhol.

Após a queda da rainha, era necessário estabelecer um novo regime no país. Os militares que estiveram presentes no conflito tiveram um papel fundamental no novo rumo da Espanha, pois, além de conseguirem derrubar a rainha, continuaram a ajudar no estabelecimento do novo regime, que ficou conhecido como Sexênio Democrático. Inicialmente, Francisco Serrano se prontificou a ser o chefe do governo provisório e nomeou Juan Prim como presidente do conselho de ministros. Em 1870, Amadeu I de Saboia foi escolhido e passou a ser o rei da Espanha, com Francisco Serrano como regente. Durante seu reinado, Amadeu tentou criar uma monarquia constitucional, mas não obteve êxito e abdicou três anos depois. Em seguida, Estanislao Figueras, conhecido por ser o primeiro presidente da Primeira República Espanhola, assumiu, mas seu governo foi caracterizado por conflitos internos e falta de apoio. Por fim, os dois últimos presidentes foram Emilio Castelar e Nicolás Salmerón. Castelar tentou manter a ordem durante um período de grande turbulência que o país enfrentava, enquanto Salmerón ficou muito conhecido por sua luta pelos direitos humanos.

Todos esses nomes foram de extrema importância para a história do país e pelo comando do mesmo na época. Após esse período, a Espanha viveu um período de restauração da monarquia, conhecido como Restauração Bourbon, marcado por grandes eventos significativos. Fontes consultadas: https://pt.wikipedia.org

Texto escrito por Thiago Fontanela

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