
Foto – Divulgação
No dia 14 de fevereiro de 2018, um fato ganhou repercussão tanto na mídia estadunidense quanto global. Um massacre foi realizado por um jovem de 19 anos em uma escola situada na cidade de Parkland, na Flórida.
Era um dia normal de aula na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas High, até que uma situação mudaria para sempre aquela data. Um jovem, ex-aluno da escola chamado Nikolas Cruz, de 19 anos, nascido em Margate, na Flórida, entrou no colégio na tarde do dia 14 de fevereiro de 2018 e realizou um tiroteio aproximadamente às 14h20min, que tirou a vida de 17 pessoas e deixou muitas outras feridas.
Segundo relatos, o rapaz entrou no edifício do primeiro ano do ensino médio carregando consigo uma bolsa grande e uma mochila. Armado com um fuzil modelo M&P15 carregado com muitas munições, ele ativou os alarmes do local e deu início a um tiroteio contra alunos e professores, o que durou em torno de 6 minutos. Após isso, ele abandonou o lugar sem sua arma e foi até uma loja da Walmart nas redondezas. De lá, foi até o McDonald’s, onde saiu às 15h01min. Por volta de 39 minutos depois, às 15h40min, um policial o achou e o prendeu.
O jovem confessou o crime logo após sua prisão e foi acusado por 17 assassinatos, declarando-se culpado no dia 20 de outubro de 2021 em uma corte. Seu julgamento teve início em julho de 2022 e finalizou com a sentença que o condenou à prisão perpétua, sem nenhum direito à liberdade. O governador da Flórida, bem como pais de algumas vítimas, lamentaram o fato de ele não ter sido condenado à pena de morte, afirmando que a única sentença apropriada para um crime dessa magnitude é a pena de morte.
Na escola, após o ataque, equipes de primeiros socorros instalaram tendas na parte exterior da instituição para o socorro dos feridos; 17 deles precisaram ser encaminhados para o hospital. O distrito escolar ainda ajudou com apoio psicológico a alunos e suas famílias.
A procuradora geral da Flórida, Pam Bondi, informou que os valores dos funerais e atendimentos psicológicos seriam de responsabilidade do estado. O então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou sobre o ocorrido, oferecendo suas orações e condolências às famílias das vítimas, bem como falou durante um comunicado televisivo sobre problemas relacionados à segurança nas escolas do país e problemas de saúde mental.
O incidente foi, na época, o massacre mais mortal ocorrido dentro de uma escola de ensino médio nos Estados Unidos e levantou questões sobre a segurança nas escolas e o controle de armas no país.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Massacre na Stoneman Douglas High School. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_na_Stoneman_Douglas_High_School Acesso em 14 fev. 2025