Saúde

Obras do hospital Materno Infantil Santa Catarina e índice de mortalidade infantil preocupam vereadores

Vereadora Tati Teixeira (Foto: Daniela Savi)

Vereadora Tati Teixeira (Foto: Daniela Savi)

As obras do hospital Materno Infantil Santa Catarina foram lembradas no Horário Político na Câmara de Criciúma, na noite dessa segunda-feira (29). O vereador Dr. Mello (PT) salientou o aumento da mortalidade infantil, durante uso da Tribuna e disse que a cidade tem quase 18 mortes por cada mil nascidos. “A discussão do hospital Materno Infantil Santa Catarina deve voltar a pauta. A estrutura é cara e não pode ser somente problema de Criciúma. Tem que haver uma discussão maior e engajamento e outros municípios”, acrescentou o vereador Silvio Avila Junior (PP).

O vereador Tita Beloli (PMDB) salientou que há falta de comunicação nos repasses. “Não sabemos ao certo o que está vindo ou como veio o repasse”, disse ele. O parlamentar enfatizou ainda outro assunto, bastante discutido no Bairro HG, no que se refere a creche, após instalação de condomínio naquela localidade. "Tivemos a informação da Afasc que as crianças de zero a três anos serão atendidas em uma espaço alugado. A luta agora vai ser para contemplar as outras crianças maiores de três anos", relatou. A comunidade do HG acompanhou a sessão.

Vereadora desabafa sobre o índice de mortalidade infantil na cidade

O índice de mortalidade infantil foi destacado também pela vereadora Tati Teixeira (PSD). “Na sexta-feira, seis gestantes estavam esperando UTI Neonatal para a realização do parto, no hospital São José. Dessas, quatro fizeram parto sem a UTI. Criciúma tem o maior índice de mortalidade infantil do Estado. Em nível nacional assemelhamos a região nordeste do país. Alguma falha tem. A cada morte tem que ser investigada. Estamos envolvendo vida de crianças e de mães”, destacou. Na manhã de hoje, vereadores estiveram em visita ao hospital Materno Infantil.

Conforme dados do Datasus, no Brasil, em 2008, o número era de16,7 mortes para cada mil nascidos vivos. Já em 2012 o número passou para 12,9. No Estado, em 2008, eram 11,7 para cada mil nascidos vivos, e em 2012 esse número passou para 10,6. Em Criciúma, no ano de 2008 eram 14,2, e em 2012 o número pulou para 17,6.

Colaboração: Daniela Savi