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Ônibus da Zona Sul de Joinville são escoltados pela Polícia Militar

Veículos saíram acompanhados por viaturas na noite desta quarta. Ônibus municipal foi incendiado no bairro Fátima durante a tarde

Foto: Revelino Rodrigues / RBS TV

Foto: Revelino Rodrigues / RBS TV

Algumas linhas do transporte coletivo que circulam pela Zona Sul de Joinville, Norte do estado, passaram a ser escoltadas pela Polícia Militar (PM), na noite desta quarta-feira (4). A corporação afirmou que todos os horários foram mantidos.

Segundo o comandante da 5ª Região da PM, tenente-coronel Benvenuto Chaves, todos os horários da manhã de quinta (5) também estão mantidos.

Incêndio a ônibus

Conforme o G1 SC, durante a tarde, um ônibus do transporte municipal foi incendiado no bairro Fátima. O motorista foi rendido. Segundo o centro de Comunicação Social da PM, dois menores  mandaram os passageiros saírem do veículo e atearam fogo após estourar a gasolina que estava em uma sacola.

Os bombeiros foram acionados e nenhum passageiro ficou ferido. Uma mulher, porém, passou mal após o incêndio e recebeu atendimento no local, segundo os bombeiros.

Para ampliar a segurança em Joinville, policiais da tropa de Choque de Florianópolis passaram a atuar no município. Também foram colocados nas ruas agentes que estavam na escola da corporação. O policiamento também é realizado com helicóptero.

Prisões

Nesta quarta, foram presos seis suspeitos de fazerem parte de grupos criminosos que podem estar envolvidos no incêndio ao ônibus no bairro Fátima.

Um trio foi flagrado portando réplicas de armas de fogo e drogas. O outro, com um galão de gasolina. Todos assinaram termos circunstanciados e foram liberados.

Represália à morte de suspeito

O comandante afirmou que o caso do ônibus incendiado pode estar relacionado à morte de um suspeito por policiais durante um assalto na noite de segunda-feira (2).

“Trabalhamos com a hipótese de represália à morte de um bandido por um policial que, infelizmente, precisou defender sua vida”, afirma o comandante. Ele acredita que o suspeito morto na segunda-feira tenha ligação com uma facção que age dentro e fora dos presídios de Santa Catarina.