O prejuízo estimado aos cofres públicos de Santa Catarina é de quase R$ 4 milhões.
Foto: NSC TV
Dois contadores foram presos temporariamente em Balneário Camboriú e Itajaí, nesta quarta-feira (30), durante a operação Caduceu 1549, por liderarem uma rede criminosa que falsificava notas fiscais para evitar impostos e facilitar a venda de produtos roubados ou impróprios para consumo. O prejuízo estimado aos cofres públicos de Santa Catarina é de quase R$ 4 milhões.
A investigação teve início em 2020, quando um caminhão carregado de pescados apresentou problemas mecânicos em Itajaí. O motorista fugiu, e a polícia descobriu que os rótulos do carregamento eram falsificados, levando à identificação de uma das empresas suspeitas.
Conforme a delegada Débora Mariani Jardim, a Secretaria Estadual da Fazenda percebeu que várias dessas empresas não existiam e suspendeu seus registros fiscais, enviando o caso para a Polícia Civil. A investigação revelou que mais de 40 empresas estavam em nome de “laranjas” e que os contadores presos usavam essas entidades fictícias para emitir notas fiscais fraudulentas, permitindo a comercialização de produtos como pescados sem o pagamento de tributos.
Essas empresas, abertas em cidades como Navegantes, Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis, simulavam regularidade para produtos que, na verdade, eram roubados ou não inspecionados. “Essas notas acobertavam produtos roubados, irregulares e impróprios para consumo,” explica a delegada.
Além dos dois contadores presos, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão. Eles enfrentam acusações por associação criminosa, crimes tributários, falsidade ideológica e violações das normas de consumo.
Informações retiradas do NSC Total