Segurança

Operação Fictum Libellum apura crime de corrupção em escola de Lauro Müller

Busca e apreensão é realizada pela equipe da Polícia Civil em escola do Guatá. A suspeita é de venda de certificados e trabalhos escolares por uma funcionária.

 

Divulgação/Polícia Civil

Pela Operação Fictum Libellum, a Polícia Civil cumpre um mandado de busca e apreensão na cidade de Lauro Müller na manhã desta segunda-feira (17). O local da busca é a Escola Engenheiro Ernani Cotrin, na comunidade do Guatá. A suspeita é que uma funcionária pública estadual estaria produzindo e vendendo históricos e certificados escolares de Escola Estadual, falsificados, e produzindo trabalhos escolares.

A investigação foi instaurada Delegacia de Polícia de Lauro Müller pela delegada Juliana Freitas Zapelini. A delegada apurou que que M. T. V., uma funcionária pública estadual do Secretário da Educação, estaria produzindo e vendendo por R$ 800 históricos e certificados escolares da escola estadual falsificados. A mulher ainda produzia trabalhos escolares para alunos por R$ 50, com apoio de L. V. L., ex-aluno da escola.

Durante a investigação foram ouvidas testemunhas que indicaram a possível prática dos crimes de falsificação dos documentos, citando uma das testemunhas que Y. C. B. nunca estudou na Escola Engenheiro Ernani Cotrin e que teria sido produzido um histórico escolar em seu nome como se fosse aluno da escola. O ex-aluno da escola, chamado L. V. L. estava oferecendo certificados escolares para venda.

Em diligências investigativas, descobriu-se que M. residia no Bairro Cairu, Lauro Müller, enquanto que L., colaborador de M., no Distrito de Guatá. Diante das investigações, foram requeridas buscas e apreensões nos endereços dos investigados, para a colheita de mais elementos de prova, bem como a decretação de busca e apreensão na Escola Básica Engenheiro Ernani Cotrin. A funcionária teria acessado os sistemas do Estado na escola para inserir dados falsos.

A operação visa apurar crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistema informatizado da administração pública. O nome da operação Fictum Libellum vem do latim e significa documento falso.

Divulgação/Polícia Civil

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