Segurança

Operação Mito de Tântalo: suspeito de tráfico de drogas é preso em Lauro Müller

O grupo do suspeito movimentava grande quantidade de cocaína e maconha por semana.

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Orleans prendeu na manhã desta quarta-feira (31), um dos integrantes envolvidos em uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas na região. O jovem M.R. da L. de 25 anos foi preso em casa no bairro Arizona, em Lauro Müller.

A prisão é resultante da operação Mito de Tântalo, coordenada inicialmente pelos delegados da Polícia Civil Ricardo Kelleter e Bruno Sinibaldi e atualmente, continuada pelo delegado Ulisses Gabriel.

Conforme Ulisses, no dia 28 de setembro, a PC identificou e prendeu três jovens envolvidos pelo trâfico de drogas e associação para o tráfico, sendo eles W. B. de 21 anos, G. P. G. de 25 anos, e D. C. O. de 20 anos. Durante o cumprimento das medidas de prisão e de busca e apreensão na residência dos três citados, e após profunda investigação policial, descobriu-se que participavam da ação criminosa os suspeitos D. B. de C. de 31 anos, M. R. da L. de 25 anos e do adolescente C. de 17 anos.

Ainda segundo a investigação realizada através da Divisão de Investigação Criminal – DIC, o grupo movimentava grande quantidade de cocaína e maconha por semana. Segundo os indícios, eram 200 gramas de cocaína e 1 quilo de maconha em cada aquisição.

Participaram das ações, as Delegacias de Polícia de Urussanga, Lauro Müller e Orleans.

O Mito de Tântalo

Segundo o delegado Ulisses, o “mito do suplício de tântalo” reflete o sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém é inalcançável, a exemplo do ditado popular – ” tão perto e ainda assim, tão longe “.

“Ainda que tenhamos condições de conquistar algo mais do que temos, não devemos esquecer da nossa condição mortal e de nossos limites. Muitas vezes sacrificamos o que temos em função de sonhos desmedidos e desejos do nosso ego, arriscando a perder tudo o que já conquistamos, e só então poderemos dar valor a tudo o que tivemos algum dia. E ainda, podemos estender aos nossos descendentes a irresponsabilidade pelos nossos atos no presente. No caso investigado o jovem J. W. B., pivô da investigação, tinha todas as condições para não se envolver com o crime, mesmo assim, na ânsia conquistar mais, envolveu-se no crime”, explica Ulisses.

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