Segurança

Operação que investiga condições de transexuais foi deflagrada, em Criciúma

A operação é destinada a apurar as condições de trabalho de mulheres transexuais nas cidades de Criciúma/SC e Uberlândia/MG

Divulgação

Foi deflagrada nesta terça-feira, 15, a 6ª fase da Operação Libertas, destinada a apurar as condições de trabalho de mulheres transexuais nas cidades de Criciúma/SC e Uberlândia/MG. A operação tem o objetivo de identificar eventuais ocorrências de escravidão contemporânea e de tráfico de pessoas. Os crimes investigados são de associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.

Durante a operação, os agentes públicos envolvidos na ação conjunta inspecionam os locais utilizados como alojamentos por mulheres transexuais que trabalham como profissionais do sexo. As investigações comprovaram que o consórcio criminoso explora uma grande rede de prostituição envolvendo travestis e transexuais, bem como financia procedimentos estéticos realizados clandestinamente e de forma absolutamente ilegal.

Existem relatos, inclusive, de vítima que foi coagida a se prostituir mesmo estando doente, como forma de quitar seus débitos, gerando frutos financeiros ao consórcio criminoso.

Outro destaque das apurações foi a verificação da exploração financeira desses travestis e transexuais por meio da implantação de silicone industrial, prática criminosa é altamente perigosa, realizada em locais inapropriados e por pessoas absolutamente inabilitadas, existindo também suspeitas de mortes que ocorreram em decorrência desses procedimentos.

Na 6ª fase da operação, serão concedido às vítimas, pelo Ministério do Trabalho, benefícios como seguro desemprego, em especial às vítimas de escravidão. Os locais de exploração sexual das vítimas estão sendo fiscalizados pela Vigilância Sanitária dos municípios envolvidos, inclusive com interdição administrativa dos imóveis.

A fase anterior da Operação Libertas resultou no resgate de pessoas que foram submetidas ao trabalho análogo, à escravidão por pagamento de dívidas e do trabalho forçado que as vítimas foram submetidas.

Sobre a operação

A Operação Libertas é fruto de investigação conduzida pelo GAECO Uberlândia (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, em conjunto com a 18ª Promotoria de Justiça de Uberlândia. Outras 5 fases já foram executadas desde novembro de 2021, quando foi deflagrada a primeira etapa.

Com informações do TNSul

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