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Orleans registra baixa procura por tratamento de tuberculose

O que era para ser positivo se torna preocupante. Há apenas um caso registrado de tuberculose em Orleans, o que significa que as pessoas não estão em tratamento. Conforme a coordenadora da vigilância sanitária Alana Patrício Stols Cruzeta, nos municípios vizinhos a realidade é outra. A doença é transmissível e precisa de tratamento adequado. “A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, ela é transmitida através da tosse, fala e espirro. A doença só é tratada com medicamento especifico que é exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Para o município ter uma cobertura completa de tuberculose para a detecção corretamente da doença o Ministério da Saúde determina que anualmente seja feito a avaliação de 1% dos sintomáticos respiratórios (pessoas que apresentam tosse por mais de três semanas). “Em Orleans, esse 1% representaria aproximadamente 230 pessoas e o município não atinge nem 50% deste percentual”, diz.

As características da doença são: tosse com catarro por mais de três semanas, febre leve ao entardecer, suor intenso de madrugada e a perda de apetite. Mesmo não apresentando todos os sintomas a coordenadora informa que é necessário fazer o exame de baciloscopia que é o exame de escarro.

Uma pessoa com tuberculose que não esta em tratamento contamina de 15 a 20 pessoas por ano e isso vai multiplicando. No Brasil a doença mata anualmente de quatro a cinco mil pessoas. 

De acordo ainda com Stols, as pessoas mais vulneráveis a doença são pessoas portadoras de HIV. “A AIDS não mata ninguém, o que mais mata portador de HIV é a tuberculose. No Brasil todos os pacientes que morreram de HIV a maior parte foi contaminada pelo bacilo da tuberculose”, finaliza.

Domingo, 24 de março é o dia mundial da luta contra a tuberculose e neste sábado como forma de alerta serão entregues para a população orleanense folders informativos.  A distribuição dos mesmos acontece no centro da cidade.

Colaboração: Thaise Vieira- Jornalismo Guarujá