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Os mistérios e o geoturismo na Serra do Rio do Rastro

Pesquisadores de todos os cantos do planeta percorrem as colunas majestosas da serra fazendo estudos

Existe mais mistério entre a base e o topo da Serra do Rio do Rastro do que vislumbra nossa vã contemplação.  A serra, que é visitada anualmente por milhares de turistas, se tornou há anos também um espaço de geoturismo, com pesquisadores de todos os cantos do planeta que percorrem suas colunas majestosas sem alarde sobre suas pesquisas. 

Registros históricos mostram que os estudos sobre a formação rochosa da Serra do Rio do Rastro, tiveram início em 1.904, quando foi feito um levantamento da região para a Comissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra do Brasil.

Uma parte deste estudo impressionante está resumido no site da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, (CPRM) Serviço Geológico do Brasil.

O estudo feito na serra catarinense mostra uma espécie de DNA para provar a separação do continente americano do africano.

“O roteiro geológico ilustrado neste trabalho, além de apresentar a rara peculiaridade de estar demarcado no terreno, ao longo da rodovia SC-438, por um conjunto de 17 marcos de concreto descritivos das feições mais características da geologia no local, propicia uma excepcional rota geoturística no cenário nacional e internacional, pela exuberância da suas paisagens, riquezas naturais e condições favoráveis de acesso e alojamento. Esta seção constitui um dos melhores registros mundiais da seqüência gonduânica, embasando litoestratigraficamente a teoria da deriva continental – um importante evento da evolução do nosso Planeta – através da comparação com unidades cronocorrelatas do sul do continente africano”, diz o documento.

Confira um resumo do estudo que começou em 1904

Colaboração: São Joaquim Online