Esporte

Os últimos minutos de Sílvio no Majestoso

Foto: Mateus Maristela/Clicatribuna

Foto: Mateus Maristela/Clicatribuna

Os últimos minutos de Sílvio Criciúma nas dependências do Estádio Heriberto Hülse foram de muita reflexão para o homem de 42 anos. Ele, junto com o auxiliar técnico Wilsão, o analista de desempenho, Betinho, o coordenador de futebol, Marcus Vinicius, e o supervisor de futebol, Gil, tomavam um café. Sílvio se fazia por calado e, provavelmente, refletia sobre essa saída.

Com a camisa em tons acinzentados, chegou até a sala de imprensa, sentou atrás da mesa e do microfone, desferindo, de momento, as últimas palavras, sobre o Criciúma, no Criciúma. “Não importa se o trabalho foi bom ou se teve a derrota. No futebol o que conta é o resultado. Costumo dizer que futebol é diferente de basquete e de vôlei, porque o errado pode dar certo e o certo dar errado. Não tem uma exatidão e o treinador de futebol vai viver sempre em virtude do resultado final. Neste momento, o meu não tive, foram três derrotas seguidas. Anotem os números porque é difícil um treinador suportar três derrotas seguidas. Por isso da importância do empate, porque não é apenas um que você faz, mas dois que o adversário não faz e quebra sequência de derrotas”, conta Sílvio.

“Em cinco jogos desde a efetivação foi apenas um ponto. Se analisar desta forma foi um aproveitamento péssimo e infelizmente não houve tempo para uma resposta. Quando falo que foi surpresa eu sabia da insatisfação do torcedor com o time. O presidente pensou diferente, e tem pessoas de confiança que também pensaram diferente, e a decisão foi tomada e tá feita”, sentenciou o homem.

Conforme matéria do Portal Clicatribuna, logo após a coletiva, ele, “em off”, agradeceu a imprensa, abriu o primeiro sorriso da tarde, fez um sinal de positivo e cruzou a porta, pela última vez, ficando apenas as lembranças de quando foi jogador e agora, por último, técnico.

Silvio deixa o Tigre com um aproveitamento de 40.7%, com três vitórias, dois empates e quatro derrotas.